Após reunião com CGN Uranium, Silveira defende parcerias para acelerar cadeia nuclear brasileira

Uma image de notas de 20 reais

Imagem gerada por IA

São Paulo, 18 de setembro de 2025 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmounesta quinta-feira (18/9), em visita à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), emSão Paulo (SP), que o Brasil precisa acelerar a consolidação de sua cadeia nuclear e reduzir adependência de importações de insumos estratégicos. Ao lado de executivos da estatal chinesa CGNUranium, ele ressaltou que o país reúne reservas de urânio, tecnologia e know-how para ampliar ageração elétrica a partir da fonte nuclear.

Segundo Silveira, parcerias internacionais podem ser decisivas para dar escala ao setor,especialmente diante do avanço global dos pequenos reatores modulares. O líder da pasta de Minas eEnergia defende que o Brasil tem muito para desenvolver e que essa cadeia pode gerar divisas,impostos, emprego e renda.

Estamos dialogando com a CGN Brasil e a United Uranium Corporation (URC) para fortalecer a cadeia dourânio, unindo desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O Brasil tem reservas, tecnologia eparcerias estratégicas que podem garantir energia limpa, empregos e renda para o nosso povo. Éenergia limpa e segura, capaz inclusive de substituir termelétricas a diesel em sistemas isoladosdo país, afirmou.

O Brasil ainda dependente da importação de combustível nuclear para manter em operação asusinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. As obras para Angra 3, também no estado carioca, seguemparalisadas há mais de duas décadas. Já na China, de acordo com os executivos da CGN e URC, asusinas nucleares são construídas em até cinco anos no país, adicionando à matriz elétricalocal 10 gigawatts por ano.

Na ocasião, Silveira também aproveitou para reforçar a criação do Conselho Nacional dePolítica Mineral e do Conselho de Minerais Críticos e Estratégicos, ambos colegiados quecontarão com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é reduzir vulnerabilidadesda economia brasileira, como a dependência da importação de potássio para fertilizantes, eimpulsionar cadeias consideradas vitais para a soberania energética e alimentar.

O Brasil é um país plural que precisa dialogar com todos para atrair investimentos, desenvolvercadeias produtivas e construir um país mais justo, próspero e soberano. Como diz o nosso HinoNacional, são iniciativas assim que fazem do Brasil gigante pela própria natureza, concluiu oministro.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

Copyright 2025 – Grupo CMA

MAIS LIDAS

Voltar ao topo