Porto Alegre, 7 de outubro de 2025 – Setembro apresentou um cenário misto para os combustíveisno Brasil. O etanol foi o destaque do mês, com alta média nacional de 1,5%, chegando a +2,2% nascapitais. Já a gasolina comum (-0,1%), a gasolina aditivada (-0,1%), o GNV (-0,3%), o diesel comum(-0,3%) e o S-10 (-0,2%) registraram quedas discretas no período.
Os dados fazem parte da mais recente edição do Monitor de Preço de Combustível, estudo mensalelaborado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Ainiciativa integra o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade desde fevereiro de 2023.
A alta no preço do etanol aconteceu principalmente nas regiões que produzem esse combustível,como o Sudeste (+2,0%) e o Centro-Oeste (+1,9%), que puxaram a média nacional para cima. Um dosprincipais motivos foi a mudança na mistura de etanol na gasolina, definida pelo Conselho Nacionalde Política Energética (CNPE), que aumentou estruturalmente a demanda por etanol anidro. AAgência Nacional do Petróleo (ANP) ajustou as especificações da gasolina, exigindo maior volumenos estoques e logística de abastecimento.
A mudança regulatória intensificou a demanda por anidro no curtíssimo prazo, aumentando a demandapor etanol anidro (o tipo usado na mistura), o que obrigou as usinas a ajustarem sua produção dividida entre etanol anidro e hidratado e a reorganizarem estoques e transporte. Esse cenário,junto com fatores como a safra e a escolha entre produzir açúcar ou etanol, pressionou os preçosdo etanol hidratado, especialmente nas regiões próximas às usinas do Centro-Sul, onde otransporte é mais barato e os preços reagem mais rápido. Como outros fatores, como câmbio,impostos e política de preços, ficaram estáveis, a nova regra acabou sendo o principal motivo daalta em setembro.
Preços médios nacionais por litro em setembro:
Gasolina comum: R$ 6,276Gasolina aditivada: R$ 6,426Etanol: R$ 4,332GNV: R$ 4,740Diesel comum: R$ 6,106Diesel S-10: R$ 6,165
Na análise regional dos preços dos combustíveis, o Acre apresentou o maior valor para a gasolinacomum, com o litro sendo vendido a R$7,56, enquanto o menor preço foi registrado na Paraíba, aR$5,98. Para a gasolina aditivada, o cenário se repete: o maior preço foi novamente no Acre(R$7,60) e o menor no Piauí (R$6,06). No caso do etanol hidratado, o Amazonas apresentou o maiorpreço, com o litro a R$5,49, e o menor foi verificado em São Paulo, a R$ 4,12.
O Monitor de Preços de Combustíveis também traz o Indicador de Custo-Benefício Flex, que comparao preço do etanol com o da gasolina comum, levando em conta o rendimento de cada um nos carrosflex. Em setembro de 2025, o etanol custava, em média, 72,3% do valor da gasolina nos estados e72,7% nas capitais. Como esse percentual está acima do limite de 70% ponto em que o etanol passa aser mais vantajoso a gasolina tem sido a melhor escolha na maior parte do país, principalmente nasregiões Norte e Nordeste.
Considerando as tendências acumuladas ao longo de 2025 até o momento, os preços subiram para oetanol (+4,0%), gasolina comum (+1,0%) e gasolina aditivada (+0,9%). Por outro lado, houve queda nospreços do diesel comum (-1,0%), diesel S-10 (-0,8%) e do GNV (-0,4%). Já no acumulado dos últimos12 meses, todos os combustíveis registraram alta, com exceção do GNV, que teve recuo de 0,9%. Osaumentos foram de 5,1% para o etanol, 1,7% tanto para a gasolina comum quanto para a aditivada, 0,7%para o diesel comum e 0,8% para o diesel S-10.
Setembro apresentou um cenário misto para os combustíveis no Brasil. O etanol foi o destaque domês, com alta média nacional de 1,5%, chegando a +2,2% nas capitais. Já a gasolina comum (-0,1%),a gasolina aditivada (-0,1%), o GNV (-0,3%), o diesel comum (-0,3%) e o S-10 (-0,2%) registraramquedas discretas no período.
Os dados fazem parte da mais recente edição do Monitor de Preço de Combustível, estudo mensalelaborado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Ainiciativa integra o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade desde fevereiro de 2023.
A alta no preço do etanol aconteceu principalmente nas regiões que produzem esse combustível,como o Sudeste (+2,0%) e o Centro-Oeste (+1,9%), que puxaram a média nacional para cima. Um dosprincipais motivos foi a mudança na mistura de etanol na gasolina, definida pelo Conselho Nacionalde Política Energética (CNPE), que aumentou estruturalmente a demanda por etanol anidro. AAgência Nacional do Petróleo (ANP) ajustou as especificações da gasolina, exigindo maior volumenos estoques e logística de abastecimento.
A mudança regulatória intensificou a demanda por anidro no curtíssimo prazo, aumentando a demandapor etanol anidro (o tipo usado na mistura), o que obrigou as usinas a ajustarem sua produção dividida entre etanol anidro e hidratado e a reorganizarem estoques e transporte. Esse cenário,junto com fatores como a safra e a escolha entre produzir açúcar ou etanol, pressionou os preçosdo etanol hidratado, especialmente nas regiões próximas às usinas do Centro-Sul, onde otransporte é mais barato e os preços reagem mais rápido. Como outros fatores, como câmbio,impostos e política de preços, ficaram estáveis, a nova regra acabou sendo o principal motivo daalta em setembro.Preços médios nacionais por litro em setembro:Gasolina comum: R$ 6,276Gasolina aditivada: R$ 6,426Etanol: R$ 4,332GNV: R$ 4,740Diesel comum: R$ 6,106Diesel S-10: R$ 6,165
Na análise regional dos preços dos combustíveis, o Acre apresentou o maior valor para a gasolinacomum, com o litro sendo vendido a R$7,56, enquanto o menor preço foi registrado na Paraíba, aR$5,98. Para a gasolina aditivada, o cenário se repete: o maior preço foi novamente no Acre(R$7,60) e o menor no Piauí (R$6,06). No caso do etanol hidratado, o Amazonas apresentou o maiorpreço, com o litro a R$5,49, e o menor foi verificado em São Paulo, a R$ 4,12.
O Monitor de Preços de Combustíveis também traz o Indicador de Custo-Benefício Flex, que comparao preço do etanol com o da gasolina comum, levando em conta o rendimento de cada um nos carrosflex. Em setembro de 2025, o etanol custava, em média, 72,3% do valor da gasolina nos estados e72,7% nas capitais. Como esse percentual está acima do limite de 70% ponto em que o etanol passa aser mais vantajoso a gasolina tem sido a melhor escolha na maior parte do país, principalmente nasregiões Norte e Nordeste.
Considerando as tendências acumuladas ao longo de 2025 até o momento, os preços subiram para oetanol (+4,0%), gasolina comum (+1,0%) e gasolina aditivada (+0,9%). Por outro lado, houve queda nospreços do diesel comum (-1,0%), diesel S-10 (-0,8%) e do GNV (-0,4%). Já no acumulado dos últimos12 meses, todos os combustíveis registraram alta, com exceção do GNV, que teve recuo de 0,9%. Osaumentos foram de 5,1% para o etanol, 1,7% tanto para a gasolina comum quanto para a aditivada, 0,7%para o diesel comum e 0,8% para o diesel S-10.
As informações partem de assessoria de imprensa.
Fabio Rubenich – fabio@safras.com.br (Safras News)
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