BofA mantém Rede D'Or e Hapvida como principais nomes do setor

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São Paulo, 12 de fevereiro de 2025 – O Bank of America (BofA) divulgou um relatório com asperspectivas para duas companhias do setor de saúde: Rede D’Or e Hapvida. Segundo a análise,apesar da Rede D’Or ser o principal nome do setor, dada sua capacidade defensiva, qualidade e forteimpulso de ganhos, o investidor deve ficar atento à Hapvida, diante do valor atual descontado desuas ações e da perspectiva da expansão da margem refletindo melhor MLR, sinergias do NDI eaceleração do crescimento da base de beneficiários.

“A Rede D’Or reflete a maior credibilidade e capacidade de consolidar sua posição por meio daaquisição bem-sucedida da SulAmérica, aliada a habilidades superiores de execução na gestão dehospitais. A companhia tem sido eficaz ao usar sua escala, muitas vezes vista como um obstáculo aocrescimento, como uma vantagem estratégica. Em nossa opinião, essas características foramrefletidas em um desempenho superior de 30% no preço das ações em relação aos nomes de saúdenos últimos 12 meses, resultando na avaliação atual do prêmio de 14,1x 12 milhões de P/Ldireto”, explicou o BofA.

Sobre a Hapvida, a análise ressaltou que as ações da companhia caíram cerca de 50% desdesetembro de 2024, refletindo incertezas relacionadas às tendências de depósitos judiciais, quesó deverão ficar mais claras no segundo semestre deste ano.

“Vemos desvantagem limitada para a Hapvida em 7,5x P/E e bem abaixo da Rede D’Or em 14,1x. Qualquerfluxo de notícias positivas no curto prazo poderá desencadear uma recuperação do preço dasações, mas os investidores provavelmente terão maior confiança apenas no segundo semestre desteano, quando a Hapvida deverá entregar uma expansão de margem mais forte. Mantemos nossarecomendação de compra”, afirmou o BofA, que recomenda a compra das ações da Hapvida e da RedeD’Or.

Por fim, a análise também comentou que a Fleury deverá ter um ano mais desafiador com acompetição mais acirrada no setor de diagnóstico, especialmente no segmento de alto padrão, noqual o Fleury detém aproximadamente 60% de participação de mercado. Segundo o BofA, que recua suaavaliação de compra para neutro, as margens da companhia em 2025 devem cair diante da expansãopara novas regiões e negócios, bem como da pressão cambial sobre os custos (reagentes). O BofAressaltou que não vê a Fleury cumprindo os requisitos da estratégia de crescimento ou conseguindoentregar dividendos de 8%, média de outras empresas.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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