Carlos e Eduardo Bolsonaro dizem que governadores de direita agem como ratos e oportunistas

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse neste domingo (17) que governadores de direita agem como ratos e oportunistas enquanto tentam herdar o espólio político de seu pai, que está inelegível e cumpre prisão domiciliar.

A publicação, feita na rede social X (antigo Twitter), foi compartilhada por outro filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos —de onde tem insuflado as sanções aplicadas ao Brasil pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

“A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater. Limitam-se a gritar ‘fora PT’, mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética”, disse Carlos.

A postagem foi feita um dia depois de o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar sua pré-candidatura à Presidência da República.

Apoiador de Bolsonaro nas eleições de 2022, Zema é um dos que tentam preencher o espaço deixado pela inelegibilidade do ex-presidente, que é réu no processo sobre uma trama golpista engendrada no fim de seu governo.

Também tentam se credenciar como potencial sucessor de Bolsonaro como liderança da direita no Brasil os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

Carlos afirmou que, enquanto seu pai está preso e doente e muitos de seus apoiadores estão presos ou são alvos da Justiça, os governadores —a quem ele se refere como “tais ‘direitistas”— silenciam.

“Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda”, afirmou o vereador.

“Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. Não existe outra forma de qualificar tais atitudes. Fingem que vão resolver algo, falam em indulto para os perseguidos da falsa ‘trama golpista’, mas depois se escondem atrás da ‘prudência e sofisticação técnica’, lavam as mãos e seguem seus governos como se nada tivesse acontecido. Alegam ter feito sua parte, mas não passam de cúmplices covardes”, acrescentou.

Carlos ainda disse que as ações dos governadores demonstram “uma falta de caráter indescritível”.

No evento de lançamento de sua pré-candidatura, Zema não descartou a possibilidade de compor com outros partidos se Bolsonaro pedir.

“Eu já participei de duas campanhas, em 2018 e em 2022, e sempre falo que, no decorrer da campanha, ajustes feitos pelos partidos políticos sempre são possíveis”, declarou ao ser questionado se abriria mão de sair à Presidência caso Bolsonaro pedisse. “Vejo com naturalidade essas mudanças na política. Vai depender muito das conversas entre os partidos.”

O governador mineiro ainda elogiou Tarcísio, visto por muitos na política como o favorito a ser o presidenciável apoiado por Bolsonaro, e afirmou que eventual candidatura do titular do Palácio dos Bandeirantes não seria obstáculo à sua permanência na disputa.

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