São Paulo, 7 de agosto de 2025 – Um dos maiores grupos privados de transmissão de energiaelétrica do Brasil, a Taesa acaba de lançar sua frente estratégica de inovação, a TaesaVentures, com o objetivo de encontrar soluções para os desafios da companhia e do setor elétricobrasileiro como um todo. A iniciativa segue o conceito de venture, buscando soluções voltadas paraa criação ou investimento em novos negócios inovadores e de alto potencial de crescimento e marcaa consolidação da companhia no ecossistema de inovação aberta, explorando tecnologias, parceriase soluções que aceleram a transformação do setor elétrico.
Apostar em inovação é um caminho muito importante para atingir os objetivos estratégicos daTaesa, além de contribuir para a transição energética no Brasil, afirma Mauricio DallAgnese,diretor de Negócios da companhia. Ao estimular um ambiente de inovação aberta, criaremosoportunidades para trazer maior eficiência para todo o setor elétrico brasileiro e toda asociedade, finaliza.
A TAESA Ventures já nasce lançando nove desafios para startups, empresas, ICTs ou consórcios comsoluções prontas para o mercado ou com propostas de desenvolvimento (que podem já existir ounão). O detalhamento completo dos desafios está descrito no site no site.
Primeiros desafios
1- Como executar um diagnóstico autônomo em emergências operacionais com drones inteligentes? Oobjetivo é trazer uma solução que traga agilidade para o diagnóstico e a captação etransmissão de informações em tempo real para situações emergenciais, como queda de estruturaou falha em linha, com o uso de drones.
2- Que soluções automatizadas podem melhorar a precisão, segurança e rastreabilidade naconstrução e montagem de linhas de transmissão? O objetivo desse desafio é trazer soluções deautomação que contribuam com maior precisão, segurança e rastreabilidade durante as fases defundação, montagem e inspeção final no processo de construção e montagem de torres.
3- Como podemos usar robôs terrestres ou híbridos para inspecionar áreas de difícil acesso comsegurança? Com esse desafio, a TAESA Ventures espera identificar soluções que tragam maiorsegurança na hora de realizar inspeções, especialmente em áreas em que não é possível fazeruso de drones. Robôs terrestres ou drones híbridos que tragam imagens e dados de torres detransmissão e subestações estão entre as soluções esperadas para esse desafio.
4- Como implementar um sistema de religamento automático com inteligência adaptativa? Hoje, osprocessos de religamento automático seguem lógicas fixas baseadas em estudos elétricos. Masalguns eventos demandam análises contextuais avançadas para evitar religamentos inadequados ouprolongar interrupções desnecessariamente. Nesse desafio, a expectativa é do desenvolvimento deum sistema que avalie condições antes de acionar o religamento automático e aprenda comsituações anteriores.
5 – Como podemos automatizar a análise de imagens e a geração de relatórios de inspeção paradetectar anomalias em Linhas de Transmissão e Subestações de forma eficiente, contínua epreditiva? As inspeções visuais realizadas com drones e outros dispositivos geram grandes volumesde imagens e vídeos que ainda são analisados manualmente, tornando o processo lento, sujeito aerros e pouco preditivo. Nesse desafio, as expectativas são sistemas de automatização da análisede imagens, geração automática de relatórios de inspeção, integração com plataforma deinspeção existente, entre outros.
6 – Como monitorar linhas de transmissão de grandes distâncias com drones autônomos? Entre osresultados esperados estão os desenvolvimentos de estruturas físicas integráveis às torres(helipontos ou hangares inteligentes) e de drones autônomos e inteligentes, com capacidade deplanejar e adaptar suas missões, executar múltiplas missões sem necessidade de retorno à baseinicial, monitorando a sua autonomia.
7 – Como desenvolver um Copiloto de planejamento para implantação de novos ativos de transmissão?Com esse desafio, a TAESA Ventures espera identificar soluções para o planejamento de novas linhasque requeiram análise de múltiplas variáveis, como topografia, clima, restrições ambientais enormativas. Esse processo costuma ser manual, demorado e sujeito a erros.
8 – Como implementar uma gestão inteligente de recursos para recomposição emergencial de linhasde transmissão e subestações? Nesse desafio, os problemas a serem resolvidos giram em torno doseventos extremos como tempestades, incêndios e falhas técnicas que demandam respostas rápidas ecoordenadas para restaurar linhas de transmissão e subestações. É essencial integrar oplanejamento emergencial com uma gestão inteligente de recursos, otimizando estoques, logística ea atuação de terceiros para garantir agilidade e confiabilidade na resposta.
9 – Como transformar o reconhecimento automatizado de componentes da linha de transmissão eequipamentos de subestações em uma plataforma inteligente de manutenção preditiva e gestãodigital de ativos? O cadastro dos componentes físicos das linhas de transmissão e subestaçõesainda é majoritariamente manual, propenso a erros e com baixa atualização. Isso compromete aconfiabilidade dos dados, dificulta a manutenção preditiva e a priorização de intervenções. Aausência de um inventário digital e dinâmico limita o uso de tecnologias como gêmeos digitais,detecção automatizada de anomalias e integração inteligente com sistemas de operação emanutenção. O desafio é transformar o inventário em uma ferramenta estratégica que agreguevalor real à operação.
Inscrições
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no site www.taesa.com.br/ventures até odia 10 de setembro. A seleção vai considerar a qualificação da empresa, o projeto apresentado, asustentabilidade financeira da proposta e o engajamento. As startups que passarem por essa primeirafase serão convidadas para o pitch day, que acontecerá a partir de setembro. Periodicamente, novosdesafios serão lançados para uma nova rodada de seleção de startups e propostas de soluções.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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