São Paulo, 11 de agosto de 2025 – Em sua oitava participação como correalizadora do CongressoBrasileiro do Agronegócio, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), a B3,a bolsa do Brasil, reforçou seu posicionamento como infraestrutura estratégica para ofinanciamento e a gestão de riscos do setor. Durante o evento, nesta segunda-feira (11), acompanhia destacou o crescimento recorde dos instrumentos de mercado de capitais voltados para ocampo, que se consolidam como uma alternativa complementar e robusta ao crédito tradicional.
Dados apresentados pela B3 mostram que o estoque de Cédulas de Produto Rural (CPRs) registradasultrapassou a marca de R$ 418 bilhões em junho de 2025, um crescimento superior a 40% em relaçãoao mesmo período do ano anterior. Outros instrumentos, como os Certificados de Recebíveis doAgronegócio (CRAs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), também registraram forteexpansão, atingindo, respectivamente, R$ 160 bilhões e R$ 587,5 bilhões em estoque.
Para Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, os números refletem umamadurecimento do setor que, cada vez mais, percebe o mercado de capitais como um aliadoindispensável para seu planejamento de longo prazo. Nosso papel é oferecer um ecossistema completoque atenda o produtor e a indústria em todas as suas necessidades, desde a proteção de preço dasafra com derivativos de soja, milho e boi gordo, até o financiamento de longo prazo via CRAs eFiagro. O objetivo é desmistificar essas ferramentas e mostrar que elas trazem previsibilidade,segurança e acesso a capital de forma eficiente, contribuindo diretamente para a competitividade doagronegócio brasileiro, afirma Masagão.
O executivo também participou do painel Financiamento e Gestão de Riscos, no qual destacou oavanço de produtos como o Fiagro, que já conta com quase 550 mil investidores pessoa física, e aimportância dos contratos futuros para a proteção contra a volatilidade de preços dascommodities.
Além do financiamento, a B3 destacou as inovações que visam ampliar o acesso de mais empresas dosetor ao mercado, como o novo regime FÁCIL da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e o avançoda agenda de finanças sustentáveis. Produtos como a CPR Verde e os Créditos de Descarbonização(CBIOs) foram citados como exemplos de como o mercado de capitais pode ser um indutor de práticasmais sustentáveis e produtivas no campo.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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