Cia reitera projeção de crescimento devido à entrada em operação da nova planta de Ribas do Rio Pardo (MS)

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São Paulo, 18 de setembro de 2025 – A Suzano disse que o pronunciamento do diretor presidente dacompanhia, João Alberto Fernandez de Abreu, de que, no ano passado, a Suzano cresceu 8% em volumede vendas, desempenho motivado, entre outros fatores, pela entrada em operação, em julho, da novaplanta de Ribas do Rio Pardo (MS), maior linha única de produção de celulose do mundo” e “em2025, a projeção é crescer 10% em relação ao ano passado”, entre outras, referem-se à plantade Ribas do Rio Pardo (MS), e reflete exclusivamente à possibilidade de haver uma capacidade deprodução adicional nesta planta, a qual poderá contribuir para o volume de vendas da companhia.

A companhia respondeu um ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) porquestionamentos a declarações dadas pelo executivo em entrevista ao Valor Econômico em 16 desetembro.

O executivo também lembrou da possibilidade de ocorrerem impactos comuns para produtoscomercializados em mercados globais cujos preços dependem de oferta, demanda e nível de estoque edisse que “este ano, os preços estão mais comprimidos devido ao aumento da oferta. Uma das causasé nossa nova planta, que está colocando uma capacidade adicional de 2,5 milhões de toneladas,para uma demanda que demora crescer. O ambiente tarifário e a instabilidade também não ajudam,porque asempresas acabam investindo menos e consumindo menos.

No ofício à CVM, a Suzano disse que “o índice indicado parte de uma simples progressãoaritmética do ano completo de operação da planta de Ribas, na medida em que o exercício de 2024capturou apenas o incremento de produção ocorrido após 21 de julho de 2024, data de início desuas operações.”

“Veja-se que, como indicado pelo Diretor Presidente, a entrada da operação da planta deRibas foi um dos principais fatores para o incremento no volume de vendas de aproximadamente 8%entre os exercícios de 2023 e 2024. Por sua vez, o exercício de 2025 incorporará o ciclo anualcompleto de produção da planta de Ribas, resultante do término da sua curva de aprendizado,conforme divulgado no Fato Relevante datado de 21 de julho de 2024.Assim, o Diretor Presidente tinha intenção de indicar apenas o efeito aritmético de anocheio da capacidade nominal da planta, o que, como ressaltado, ainda dependeria de umasérie de fatores operacionais e opcionalidades da administração à luz de condições de mercadoimprevisíveis, incluindo oferta, demanda e preço da commodity de celulose”, explicou a empresa.

“Portanto, essa intenção não deve de forma alguma ser interpretada como uma projeção dacompanhia.”

Para fins de esclarecimento, a Suzano ressalta que no mercado de commodities global, como éo caso da celulose, há uma correlação próxima entre o volume de produção e o volume de vendas.”Assim, eventuais declarações relacionadas ao volume de vendas dizemrespeito, por vezes, ao volume de produção de suas plantas industriais.”

“Dito isso, o pronunciamento do Diretor Presidente não representa um compromisso oumesmo uma projeção sobre o volume de vendas esperado pela administração da Suzanopara o exercício de 2025, que poderá ser significativamente divergente”, acrescentou a companhia.

Feitos estes esclarecimentos, a Suzano indicou que a informação sobre o aumento potencial novolume de vendas em decorrência da continuidade da operação da planta de Ribas já se encontravarefletida no Fato Relevante de 21 de julho de 2024, que anunciou o início dasoperações dessa planta. Assim, na avaliação da administração, não há uma nova informaçãocaracterizada como relevante para fins do disposto no artigo 2º da Resolução CVM nº 44/21, quejustifique a sua divulgação como Fato Relevante.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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