Ciro Gomes discursa em ato do centrão e fala em unir centro-esquerda e centro-direita contra desastre

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) participou do ato de homologação da federação entre União Brasil e PP e afirmou que esses partidos precisam atrair todos “da centro-esquerda e da centro-direita” para “tirar o Brasil desse desastre”, em referência ao governo Lula (PT).

“Façam desse gesto, dessa iniciativa, um ato de gravitação universal. Ou seja, chame tudo o que o brasileiro pode oferecer, da centro-esquerda à centro-direita, para nós tirarmos o Brasil deste desastre”, disse.

Ele também criticou o alto endividamento das famílias brasileiras e de setores como o agronegócio, que têm batido recordes.

Gomes foi uma das estrelas do evento, apesar de não estar filiado a nenhum dos partidos da federação. Ao chegar no ato, ele afirmou que está “consultando as bases” sobre uma possível filiação e que ainda não decidiu. Outro partido com o qual negocia é o PSDB.

A intenção seria uma candidatura ao governo do Ceará, em disputa contra o grupo do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e do governador Elmano Freitas (PT), do qual faz parte também seu irmão, o senador Cid Gomes (PSB).

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), saudou a participação do ex-ministro e disse que ele será muito importante para mostrar aos nordestinos que o PT “só nos trouxe atraso”.

Atualmente, Gomes está filiado ao PDT, partido da base aliada do presidente Lula (PT) e que comanda o Ministério da Previdência Social.

A federação juntará o PP e o União Brasil, dois partidos com quatro ministérios no governo Lula (PT) e o comando de estatais como a Caixa Econômica Federal. Por outro lado, as legendas fazem discursos de oposição e se alinham a candidaturas de direita, contra o atual governo.

Essa agremiação terá que durar quatro anos e passar por duas eleições (2026, nacional, e 2028, municipal), com os dois partidos atuando juntos em todos os estados e municípios.

Os votos para a Câmara dos Deputados e assembleias legislativas serão somados, o que aumenta as chances de que façam bancadas maiores no Legislativo.

Além disso, a federação terá a maior parcela dos fundos partidário e eleitoral, o maior tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio e será a maior bancada da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Também terá o maior número de governadores.

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