Eduardo Bolsonaro volta a atacar Tarcísio e fala em 'subserviência servil às elites'

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a atacar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio, estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil as elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda.”

Tanto Eduardo como Tarcísio são cotados para a disputa presidencial do ano que vem pelo campo bolsonarista, já que o ex-presidente está inelegível ao menos até 2030 e pode ser condenado e preso ainda neste ano em julgamento no STF sobre a trama golpista de 2022 para impedir a posse de Lula (PT).

Um dia antes, em entrevista à Folha, Eduardo disse que Tarcísio errou ao tentar negociar uma saída para as tarifas de 50% com a Embaixada dos Estados Unidos. “É um desrespeito comigo”, disse.

“Nós já provamos que somos mais efetivos até do que o próprio Itamaraty. O filho do presidente, exilado nos Estados Unidos. Queria buscar uma alternativa lateral. É um desrespeito comigo. Mas eu não estou buscando convencimento da população, eu estou buscando pressionar o Moraes.”

A nova reação de Eduardo ocorre em cima de uma resposta de Tarcísio à CNN Brasil. “Sem problema [crítica de Eduardo]”, afirmou o governador à emissora. “Neste momento, estou olhando para São Paulo, para o seu setor industrial, para sua indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, para nossos empreendedores e trabalhadores”.

Cotado como candidato a presidente no ano que vem, Tarcísio buscou minimizar o desgaste diante da crise do tarifaço anunciado por Donald Trump e, na semana passada, fez uma rodada de conversas que passou por Bolsonaro, por ministros do STF e pelo chefe da embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

O governo Lula tem associado as consequências econômicas do tarifaço à oposição, inclusive a Tarcísio, aliado de Bolsonaro.

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