Em evento da CNC, vice rebate Trump e defende comércio ganha-ganha entre Brasil e EUA

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São Paulo, 7 de julho de 2025 – Durante participação no evento Conecta 2025, promovido pelaConfederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Brasília, ovice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços,Geraldo Alckmin, rebateu as declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre apossibilidade de novas tarifas sobre produtos brasileiros.

Em fala à imprensa nesta segunda-feira (7), Alckmin destacou que o Brasil já está sujeito àmenor tarifa entre os países eventualmente mencionados por Trump, 10%, e reforçou que a relaçãocomercial entre as duas nações deve ser vista sob a ótica da complementariedade e não dacompetição desleal. O comércio internacional é promotor de emprego e de renda, aproxima ospovos. Tem que ser um ganha-ganha. Você é mais competitivo em um setor, eu compro de você. Eu soumais competitivo em outro, vendo para você, argumentou.

Ao comentar sobre a balança comercial entre os dois países, Alckmin foi enfático ao afirmar que oBrasil não é problema para os Estados Unidos. Segundo ele, os EUA têm déficit comercial globalde mais de US$ 1 trilhão, mas mantêm superávit com o Brasil: US$ 18 bilhões em serviços e US$ 7bilhões em bens. Dos dez produtos que os Estados Unidos mais exportam para o Brasil, oito têmtarifa de importação zero, pontuou.

O vice-presidente ainda reiterou a importância de fortalecer o diálogo bilateral, defendendo queos países avancem em alternativas para ampliar o comércio exterior. O caminho é o que já estásendo feito: diálogo e busca por complementariedade econômica. Os Estados Unidos são o maiorinvestidor no Brasil, e só têm a ganhar com essa parceria, afirmou.

Durante o Conecta 2025, que reúne representantes das Federações do comércio de todo o país,Alckmin também destacou a relevância do setor terciário, comércio, serviços e turismo, para aeconomia nacional. Ele solicitou ao presidente da CNC, José Roberto Tadros, que encaminhe aogoverno federal, ao fim do evento, propostas e críticas do setor, enfatizando seu papel gerador deemprego e renda.

As informações partem da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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