Equipes de resgate encontram mais dois corpos em mina que desabou no Chile

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RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – Equipes de resgate do Chile encontraram na madrugada deste domingo (3) os corpos de outros dois trabalhadores presos na mina subterrânea El Teniente, onde um desabamento na quinta-feira (31) já havia provocado a morte de outro trabalhador. A informação foi divulgada pela empresa estatal Codelco.

O número de vítimas agora subiu para 4, das quais três estavam presos no interior da jazida. Dois mineiros que também ficaram retidos ainda não foram localizados. Assim, os mortos no incidente podem chegar a seis.

Com 4.500 km de galerias internas, El Teniente é a maior jazida subterrânea de cobre do mundo, de propriedade da Codelco, a maior produtora mundial de cobre.

“Lamentamos profundamente a descoberta de outros dois companheiros sem vida”, informou a empresa em um comunicado.

A localização dos últimos dois corpos “ocorreu na mesma área onde o primeiro corpo foi encontrado [no sábado], a alguns metros”, disse à imprensa o promotor Aquiles Cubillos.

Pelo menos 100 socorristas participam da operação de busca dos trabalhadores presos na quinta-feira após um desabamento provocado por um “evento sísmico”, cuja origem –natural ou decorrente das perfurações– ainda está sendo investigada. O acidente deixou outras nove pessoas feridas.

No sábado (2), o presidente Gabriel Boric visitou os parentes dos trabalhadores e disse que não poupará esforços nas operações de resgate.

As atividades na mina foram interrompidas na sexta-feira (1º), por ordem do Ministério de Mineração, para facilitar o trabalho de resgate.

El Teniente produziu 356.000 toneladas do metal no ano passado, ou 6,7% de todo o cobre do Chile, o maior produtor mundial, com 5,3 milhões de toneladas por ano. A mina fica na cidade de Rancagua, a 100 km de Santiago.

As buscas contam com participação de alguns dos socorristas que atuaram no resgate dos mineiros que ficaram presos em uma mina no deserto do Atacama em 2010, quando um desmoronamento prendeu 33 trabalhadores no fundo de uma jazida. Eles ficaram 17 dias sem contato com o mundo exterior, com alimentação restrita, até que foram encontrados. A operação de resgate comoveu o país. Depois de 69 dias, todos foram retirados com vida.

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