Estudo aponta 17 ações do Ibovespa e de índices de dividendos que atingiram máximas-Elos Ayta

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São Paulo, 17 de setembro de 2025 – Desde o final de agosto de 2025, o Ibovespa não para desurpreender. Entre 29 de agosto e 16 de setembro, o principal índice da bolsa brasileira atingiucinco máximos históricos, superando sucessivamente os 141 mil pontos e chegando a 144.062 noúltimo registro, em 16 de setembro. Além do Ibovespa, nesta semana, 17 ações das carteiras doIbovespa, do índice de dividendos (IDIV) e Small Caps também atingiram suas cotações máximashistóricas. Entre elas, 10 pertencem ao índice Small Caps, nove ao Ibovespa e seis ao IDIV. Amaioria das altas ocorreu nos dias 15 e 16 de setembro, com quatro ações atingindo o pico em 15 desetembro e treze em 16 de setembro. É o que aponta análise da Elos Ayta.

As ações são as seguintes: Marfrig (MRFG3), Lavvi (LAVV3), Moura Dubeaux (MDNE3), Plano e Plano(PLPL3), Totvs (TOTS3), Track & Field (TFCO4), Cyrela (CYRE3), Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3),Marcopolo (POMO4), Eletrobras (ELET3, ELET6), Orizon (ORVR3), Wilson Sons (PORT3), Iguatemi(IGTI11), Cemig (CMIG4) e ABC Brasil (ABCB4).

Segundo o levantamento, o setor de incorporações lidera o ranking de ações que bateram recordes,com quatro representantes, seguido pelos setores de energia elétrica e água & saneamento, cada umcom três ações. Os demais sete setores tiveram apenas uma ação cada. No desempenho acumulado em2025 até 16 de setembro, três ações se destacam com valorização acima de 100%: Moura Dubeux(MDNE3) dispara 160,68%, Lavvi (LAVV3) sobe 118,72% e Planoeplano (PLPL3) avança 113,29%. Outrascinco ações tiveram valorização entre 50% e 100%, enquanto nove registraram ganhos abaixo de50%.

Em 12 meses, a liderança muda de mãos: Marfrig (MRFG3) apresenta a maior valorização, com122,39%, seguida por três ações com ganhos entre 50% e 100%, oito entre 20% e 50% e cinco abaixode 20%.

Segundo a consultoria, não é apenas o Ibovespa que registra recordes: o IDIV, índice dedividendos, também alcançou sua máxima histórica, em 10.395,26 pontos, com valorização de8,02% nos últimos 12 meses, superando o Ibovespa, que subiu 6,62% no mesmo período. Já noacumulado do ano, o Ibovespa lidera, com alta de 19,77%, acima dos 17,65% do IDIV.

Entre as ações que se destacaram, algumas merecem atenção: Sabesp (SBSP3) e Copasa (CSMG3)continuam fortes no setor de água e saneamento; Eletrobras (ELET3 e ELET6) mantém o bom momento naenergia elétrica; enquanto empresas de incorporação e vestuário, como Cyrela (CYRE3), TrackField (TFCO4) e Planoeplano (PLPL3), demonstram forte valorização, reforçando o interesse dosinvestidores em setores ligados ao crescimento urbano e consumo.

Apesar do Ibovespa e de vários papéis de destaque terem atingido máximos históricosrecentemente, a análise aponta que o índice Small Caps ainda não recuperou seu recorde. O ápicedesse índice ocorreu em 21 de junho de 2021, e atualmente ele se encontra em 2.281,42 pontos, maisde 29% abaixo do máximo histórico. “Essa diferença evidencia que, embora o mercado em geralesteja em alta, as ações de menor capitalização ainda enfrentam volatilidade e não acompanharama valorização dos grandes nomes da B3. Para investidores, isso representa tanto oportunidades decompra a preços atrativos quanto um alerta sobre riscos específicos desse segmento”, comenta aElos Ayta.

“Em resumo, setembro de 2025 entra para a história da bolsa brasileira: o índice segue quebrandorecordes, o IDIV acompanha de perto e várias ações individuais reforçam a força do mercado,oferecendo oportunidades de valorização e de dividendos consistentes para investidores atentos”,conclui a consultoria.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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