Fundo Amazônia completa 17 anos com novos investimentos de R$ 210 milhões

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São Paulo, 12 de agosto de 2025 – O Fundo Amazônia completou 17 anos, nesta terça-feira (12), como anúncio de um aporte de mais R$ 210 milhões, dos quais R$ 150 milhões serão desembolsados parao programa União com os Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais. Asinformações são da Agência Brasil.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA),João Paulo Capobianco, esse recurso será destinado a 48 municípios habilitados na região, entreos 70 prioritários para as ações dos programas .

Há uma mobilização de todas as forças da sociedade e dos governos para fazer frente a essedesafio enorme.

Os R$ 60 milhões restantes serão investidos no projeto Prospera na Floresta, voltado a comunidadestradicionais para o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis, como turismo ebioeconomia.

O sonho é que, cada vez menos, esse recurso precise ser utilizado pelo próprio governo para fazero fortalecimento das instituições de comando e controle, para que possam ser utilizados nabioeconomia, na indústria florestal e para que a gente possa fortalecer a pesquisa edesenvolvimento sustentável da região, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima,Marina Silva.

O Fundo

O anúncio ocorreu em Manaus, quando a diretora Socioambiental do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES), Tereza Campello, fez um balanço dos 17 anos da ferramenta, gerida pelainstituição financeira.

De acordo com a gestora, a longevidade do Fundo Amazônia se dá pelos resultados positivos naconservação da floresta e também pelo modelo de governança, consolidado pelo Comitê Orientadordo Fundo Amazônia (Cofa).

Com a participação de ministérios, governos subnacionais e organizações sociais, o colegiadodecide por consenso como serão destinados os recursos captados por meio de doações de outrospaíses.

A gente conseguiu construir esse ambiente de governança que é uma das grandes fortalezas do fundoAmazônia e permitiu que doadores tivessem essa confiança ao longo dos anos, disse Tereza.

Tereza Campello destacou que até 2018, isso permitiu que o fundo desembolsasse em média R$ 300milhões ao ano em investimentos na região. A exceção foi o período entre 2019 e 2022 quandonão houve desembolso.

Daí a gente já observa uma retomada em 2023 e um salto em 2025, quando foram desembolsados, emmédia, mais de R$1 bilhão e ainda nem chegamos ao final do ano, destaca

Além da Noruega, pioneira na contribuição ao Fundo Amazônia, são doadores a Alemanha, EstadosUnidos, Irlanda, Japão, Reino Unido, Dinamarca e Suíça. Com a ampliação, a média deinvestimentos subiu nos últimos dois anos e oito meses para mais de R$ 1 bilhão

Esses doadores só continuam contribuindo porque apresentamos bons resultados e a redução dodesmatamento está permitindo que a gente não somente aumente a captação, mas aumente também adistribuição desses recursos, destacou João Paulo Capobianco.

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