Gleisi diz que sanção a Moraes é ato violento de Trump e capítulo de traição da família Bolsonaro

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) chamou a sanção aplicada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de arrogante e violenta e se referiu à medida como mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país.

Trump anunciou nesta quarta-feira (30) sanções financeiras ao ministro, por meio da chamada Lei Magnitsky.

Com isso, o governo americano determinou o congelamento de qualquer bem ou ativo que Moraes tenha nos Estados Unidos e também pode proibir entidades financeiras americanas de fazerem operações em dólares com uma pessoa sancionada.

“A nova sanção do governo Trump ao ministro Alexandre de Moraes é um ato violento e arrogante. Mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país. Nenhuma Nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra. Solidariedade ao ministro e ao STF. Repúdio total do governo Lula a mais esse absurdo”, escreveu Gleisi no X (antigo Twitter).

A proibição das operações financeiras inclui, por exemplo, as bandeiras de cartões de crédito Mastercard e Visa.

A punição ocorre depois de o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados terem feito um périplo por Washington buscando sanções ao ministro do STF.

O congressista e alvos de Moraes nos EUA, como o ex-comentarista político da Jovem Pan Paulo Figueiredo, encamparam a autoridades americanas o discurso de que o magistrado é responsável por censurar residentes e empresas no país e cometer violações aos direitos humanos.

Aprovada pelo Congresso dos EUA, a lei aplicada leva o nome de Sergei Magnitsky, advogado tributarista e auditor russo que revelou esquemas de fraude fiscal e corrupção ligados ao Kremlin. Detido por autoridades russas, ele foi submetido a torturas e maus-tratos e morreu na prisão.

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