Hamas diz estar disposto a ajudar na entrega de ajuda humanitária desde que Israel pare com ataques aéreos

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São Paulo, 4 de agosto de 2025 – O grupo Hamas afirmou estar disposto a coordenar, com a CruzVermelha, a entrega de ajuda humanitária aos reféns que mantém em Gaza, desde que Israelinterrompa permanentemente os ataques aéreos e abra corredores humanitários fixos paradistribuição de suprimentos. O anúncio foi feito após críticas internacionais geradas peladivulgação de um vídeo mostrando um refém israelense em estado debilitado, acusando o grupo demanter civis em condições desumanas. Segundo autoridades israelenses, restam 50 reféns em poderdo Hamas, dos quais apenas 20 ainda estariam vivos; até agora, entidades humanitárias têm tidoacesso negado a eles.

Em paralelo, a crise humanitária em Gaza piora. O Ministério da Saúde local relatou a mortede mais seis palestinos por fome ou desnutrição nas últimas 24 horas, elevando o total para 175mortes, das quais 93 são de crianças, desde o início da guerra. Apesar disso, Israel autorizou aentrada de quatro caminhões de combustível das Nações Unidas para abastecer hospitais, padariase serviços essenciais, enquanto jatos de vários países, como França e Bélgica, realizaramlançamentos aéreos de pacotes de ajuda.

Mesmo com a chegada de cerca de 1.600 caminhões de ajuda desde o fim de julho, testemunhasrelataram saques de parte desses suprimentos por pessoas deslocadas e quadrilhas armadas,ressaltando o colapso do controle na distribuição. Os hospitais seguem operando de maneiraprecária devido à escassez de combustível, e a maior parte da população de Gaza, que soma 2,2milhões de pessoas, permanece deslocada e sob risco iminente de fome.

No último domingo, pelo menos 80 palestinos foram mortos por ataques israelenses, algunsenquanto tentavam chegar a centros de distribuição de ajuda. Entre os mortos está um funcionárioda Cruz Vermelha Palestina, vítima de um ataque à sede da organização em Khan Younis. Israelnega responsabilidade pelo sofrimento, enquanto pressiona o Hamas a libertar os reféns, mas diantede críticas internacionais promete facilitar o acesso de auxílio ao território.

A guerra entre Israel e Hamas teve início em outubro de 2023, quando o grupo militantepalestino matou mais de 1.200 pessoas e fez 251 reféns em um ataque ao sul de Israel. Desde então,segundo autoridades de saúde de Gaza, mais de 60.000 palestinos foram mortos pela campanha aérea eterrestre israelense, agravando um cenário de destruição e miséria generalizada na Faixa deGaza.

Vanessa Zampronho / Safras News

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