Leilões geram R$ 100 bilhões de investimentos no primeiro semestre de 2025

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São Paulo, 15 de julho de 2025 – No primeiro semestre de 2025, a B3 realizou 36 leilões dossetores de transportes, saneamento, portos, meio ambiente, petróleo, mobilidade urbana e outros. Onúmero representa aumento de 80% das sessões públicas em comparação ao mesmo período de 2024.Os investimentos contratados totalizaram R$ 100 bilhões, sendo R$ 75,6 bi em Capex e R$ 24,4 bi emOpex, gerando mais de 710 mil empregos diretos e indiretos em todo Brasil.

Na B3, oferecemos um ambiente de transparência, credibilidade e segurança para promover o encontroentre bons projetos e o mercado em prol da qualidade de vida da população brasileira e dodesenvolvimento sustentável. Temos a honra de atuar para o fortalecimento da infraestrutura dopaís, diz Guilherme Peixoto, Superintendente de Relacionamento e Governança em Licitações da B3.

No setor de transportes foram nove leilões, quatro pelo Governo Federal, quatro no Mato Grosso e umno Mato Grosso do Sul. Os investimentos totais foram de R$ 59,6 bilhões e representam mais de 4400km de rodovias concedidas.

Em destaque, as duas primeiras repactuações da história – CCR MSVia (BR-163/MS) e ECO101(BR-101/ES/BA) – endereçaram resoluções que atrairão R$ 26,8 bilhões em investimentos, e oGoverno Federal realizou o primeiro leilão de rodovia federal no Norte do País, a Rota Agro Norte(BR-364/RO). Os certames também mostraram um setor aquecido, com média de 3 proponentes porsessão sem considerar as repactuações, cuja dinâmica é diferente com participações deFundos e Empresas Estrangeiras.

Em saneamento, foram cinco leilões no semestre: dois do Espírito Santo e três do Pará. Osinvestimentos acumularam R$ 22,2 bilhões em 142 municípios envolvidos, beneficiando mais de 5,6milhões de pessoas e gerando mais de 255 mil empregos diretos e indiretos.

Já o setor portuário promoveu quatro leilões, sendo três em áreas portuárias do Paraná e umno Rio de Janeiro. Os investimentos foram na casa de R$ 2,2 bilhões, numa área arrendada de 133,5mil m2 e mais de R$ 857 milhões de outorga.

O meio ambiente também se mostrou como um novo segmento para licitações públicas na B3. Foramrealizados cinco leilões florestais para beneficiar regiões economicamente vulneráveis. Osprojetos envolveram comunidades locais e um dos critérios de julgamento foi o investimento socialnas regiões concedidas. Vale ainda citar que houve um dos certames que levou em conta oaproveitamento de Créditos de Carbono de Restauração (ARR). Os investimentos chegaram a R$ 290milhões, com área concedida de mais de 4,5 milhões m2.

No cenário petrolífero, foram sete lotes leiloados, no maior certame já realizado pela PPSA(Pré-Sal Petróleo S.A.). Foram comercializados 74,5 milhões de barris de petróleo da União noscampos de Mero, Búzios, Itapu e Sépia da produção da União prevista para 2025 e 2026. Com ascomercializações, foram arrecadados R$ 28 bilhões referentes à venda da parcela da produçãoque cabe ao governo federal sob o regime de partilha, superando os R$ 25 bilhões projetadosinicialmente pela PPSA.

Em São Paulo, o Governo do Estado concedeu as Linhas 11, 12 e 13 da CPTM com investimentoscontratados de R$ 14,3 bilhões. Em mobilidade urbana, a PPP impacta o atendimento à Zona Leste eregiões metropolitanas, com mais de 4,6 milhões de pessoas. Quanto aos usuários beneficiados, aexpectativa é de que, no pico da projeção, 1,3 milhão de pessoas passem pelas estações pordia.

São mais de 124 kms de linhas que serão modernizadas, além da construção de novas estações,menor tempo de parada e está ainda prevista a eliminação de cruzamentos com vias rodoviárias naslinhas.

Por fim, a B3 também realizou leilões de Iluminação Pública para as cidades de Joinville-SC eMaranguape-CE, uma concorrência para construção e operação de rede de telecomunicação defibras óticas em todo o Estado de Goiás para conectar órgãos públicos; a contratação deparceiro privado para construção e manutenção do Novo Centro Administrativo de Maceió, emAlagoas, e a concessão do Complexo Esportivo do Serra Dourada, em Goiás. Esses projetos devematrair mais de R$ 1,3 bilhão em investimentos.

Para o segundo semestre, até o momento já estão previstos 16 leilões e mais nove pré-reservas,numa expectativa de meses igualmente movimentados até o fim de 2025.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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