São Paulo, 5 de agosto de 2025 – O lucro líquido recorrente do Itaú Unibanco, que desconsideraitens com impacto pontual sobre o resultado, aumentou 14,3% no segundo trimestre, para R$ 11,51bilhões, em relação a um ano antes.
“O desempenho reflete a força de um banco com atuação diversificada, controle de despesas e usointensivo de tecnologia para ganho de eficiência. A carteira de crédito segue robusta, comcrescimento consistente e inadimplência sob controle, sustentando a rentabilidade da operação”,comentou a administração do Itaú.
“Seguimos demonstrando a solidez da nossa estratégia e a capacidade do Itaú Unibanco de crescercom consistência e gerar valor. Avançamos com inovação e eficiência, com destaque para olançamento do Itaú Emps, que une tecnologia, eficiência operacional e profundidade derelacionamento com os clientes. Essa abordagem está presenteem todo o banco: no varejo, com jornadas digitais mais simples e personalizadas, e no atacado, comsoluções robustas e um atendimento muito próximo de companhiasde todos os portes e setores, incluindo o agronegócio”, comentou Milton Maluhy Filho, CEO do ItaúUnibanco.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco considerando apenas o Brasil aumentou 8,6%, para R$ 1,16trilhão. Levando em consideração os outros países em que o banco atua – principalmente naAmérica Latina -, houve alta de 0,4%, para R$ 1,389 trilhão.
A carteira de micro, pequenas e médias empresas avançou 0,8% no trimestre. Esse crescimento foiimpulsionado pela originação de R$ 8,5 bilhões de crédito de programasgovernamentais.
“Neste trimestre, o Itaú Unibanco lançou o Itaú Emps, um banco voltado para micro e pequenasempresas, com soluções integradas de gestão financeira, crédito, cobrança e serviços. Ainiciativa reforça o posicionamento do Itaú Unibanco como parceiro estratégico do empreendedorbrasileiro, oferecendo uma experiência simples, digital e personalizada para impulsionar negóciosde todos os tamanhos. Com o Itaú Emps, o banco amplia sua presença no ecossistema de PMEs, umsegmento essencial para a economia nacional, e reafirma seu papel como banco de escala, capaz decombinar capilaridade, inovação e proximidade com o cliente”, acrescentou a instituição.
Na comparação trimestral, a margem financeira com clientes cresceu 3,1%. Esse aumento ocorreu porconta do maior volume médio da carteira de crédito, do melhor mix de produtos, da maior margem depassivos, além da maior quantidade de dias corridos. Esses efeitos positivos foram parcialmente compensados pela menor margem com capital de giro próprio e outros.
O retorno sobre o patrimônio líquido (RoE, na sigla em inglês) médio do Itaú Unibancoconsiderando apenas as operações brasileiras cresceu 0,8 ponto porcentual (pp) no segundotrimestre, para 24,4%, enquanto o RoE incluindo todas as operações aumentou 0,9 pp, para 23,3%.
O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, incluindo títulos e valores mobiliários, reduziu0,1 p.p. e fechou o trimestre em 1,7%. No Brasil, o indicador também recuou 0,1 p.p. e fechou em1,6%, principalmente pela redução de 0,1 p.p. no indicador de pessoas físicas, que terminou otrimestre em 3,0%.
O índice de inadimplência acima de 90 dias consolidado, incluindo títulos e valores mobiliários,permaneceu estável, assim como o indicador das operações no Brasil, que se mantiveram em 1,9% e2,0%, respectivamente. No Brasil, todos os segmentos de negócio ficaram estáveis na comparaçãocom o trimestre anterior.
A despesa do Itaú Unibanco com provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentou 2,1% no segundotrimestre, para R$ 9,66 bilhões, e o saldo de PDD acumulado até o fim do período foi de R$ 57,4bilhões, abaixo dos R$ 58,1 bilhões no final de 2024 e de R$ 58,2 bilhões em março deste ano.
Em relação ao primeiro semestre de 2024
O resultado recorrente gerencial apresentou crescimento de 14,1%, atingindo R$ 22,6 bilhões noprimeiro semestre de 2025. O retorno recorrente gerencial foide 22,8% no consolidado e de 23,9% no Brasil, evoluções positivas de 0,8 p.p. e de 0,9 p.p.,respectivamente.
A margem financeira com clientes cresceu 14,7% na comparação anual, por conta do crescimento dacarteira, da maior margem com passivos e da maior remuneração do capital de giro próprio.
A margem com o mercado recuou 27,6% principalmente em função do aumento do custo do hedge doíndice de capital.
O custo do crédito avançou 2,6% em função do crescimento da carteira, mas com redução noindicador de custo do crédito sobre a carteira.
As receitas com prestação de serviços e seguros aumentaram 4,3%. Houve aumento do faturamento naatividade de emissão de cartões, maiores receitas com administração de recursos e com pagamentose recebimentos, além do crescimento no resultado de seguros.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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