Macron defende um exército robusto na Ucrânia como garantia de segurança

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São Paulo, 19 de agosto de 2025 – O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu o envio deum numeroso exército bem armado para a Ucrânia como parte das garantias de segurança para opaís. As informações são da agência de notícias “Sputnik”.

As declarações do líder francês, concedidas em entrevista aos canais de televisão TF1 eLCI, ocorreram após a reunião de vários líderes europeus com o presidente dos Estados Unidos,Donald Trump, realizada na véspera em Washington.

“Os europeus devemos ser capazes de fornecer essas garantias de segurança para a Ucrânia epara nós mesmos. Assim, a primeira garantia seria um exército ucraniano forte, ou seja, váriosmilhares de pessoas bem armadas, com sistemas de defesa de altíssimo padrão”, afirmou Macron.

Segundo o presidente francês, a segunda garantia de segurança deveria ser a presença de”forças de dissuasão” compostas por efetivos de países europeus.

Diversos Estados, prosseguiu Macron, poderiam se dispor a realizar operações “de contenção”,não de forma provocativa na linha de frente, mas no ar, no mar e em terra.

Na segunda-feira, Trump recebeu na Casa Branca o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, eoutros seis líderes europeus: Macron; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; aprimeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz; apresidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o secretário-geral da Organização doTratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte.

Os líderes europeus, que formam a chamada “coalizão de voluntários”, viajaram a Washingtonpara apoiar Zelensky nas negociações que Trump conduz para pôr fim ao conflito na Ucrânia, apóso presidente norte-americano ter se reunido em 15 de agosto, em Anchorage, no Alasca, com opresidente russo, Vladimir Putin.

A Rússia mantém desde 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia,cujos objetivos, segundo Putin, são proteger a população de “um genocídio por parte do regime deKiev” e conter riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.

Moscou advertiu repetidamente que a Aliança Atlântica está “brincando com fogo” ao fornecerarmas à Ucrânia e que comboios estrangeiros carregando armamento seriam “alvo legítimo” doExército russo assim que cruzassem a fronteira.

De acordo com o Kremlin, a política do Ocidente de abastecer a Ucrânia com armas nãocontribui para as negociações entre russos e ucranianos e terá apenas efeito negativo.

Larissa Bernardes- larissa.bernardes@cma.com.br (Safras news)

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