São Paulo, 21 de agosto de 2025 – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, mostrou-seconfiante de que as medidas adotadas pelo Governo Federal para mitigar os efeitos das tarifasimpostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos vão preservar os níveis aquecidos domercado de trabalho no Brasil e levar o país a diversificar ainda mais os mercados estrangeiros.
“Eu não vejo com esse temor todo o impacto que venha ocorrer. Acho que o mercado de trabalhobrasileiro está adequado e vamos dar conta desse recado e fazer os necessários socorros àsempresas a partir da medida provisória (Plano Brasil Soberano) e da legislação vigente”, afirmouMarinho, durante entrevista ao Bom Dia, Ministro.
No dia 13 de agosto, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Soberano. O conjunto inicial demedidas é uma resposta à elevação unilateral, em 50%, das tarifas sobre produtos brasileirosexportados para os Estados Unidos. O Plano é composto por ações separadas em três eixos:fortalecimento do setor produtivo; proteção aos trabalhadores; e diplomacia comercial emultilateralismo.
Marinho lembrou que o mercado de trabalho no Brasil vive seu melhor momento, com a menor taxa dedesemprego da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, com índice de 5,8% notrimestre de abril a junho de 2025. O estoque de vínculos formais (48,4 milhões) é o maior dahistória, de acordo com o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em junho, oBrasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos formais criados nos seis primeiros meses do ano.
Marinho argumentou que, segundo projeções, mesmo no pior cenário possível, o impacto dastarifas não se traduziria num cenário de ‘terra arrasada’. “Se tudo desse errado, o impacto seriade 320 mil de desemprego no Brasil, para um mercado com estoque de 48 milhões. Evidentemente, temsetores fortemente atingidos, outros levemente atingidos e outros não atingidos, porque produzempara outros mercados”, afirmou. “Estamos atuando para não só amenizar, mas evitar de fato umproblema no mercado de trabalho brasileiro”, prosseguiu.
O ministro lembrou ainda que a dependência do Brasil hoje do mercado norte-americano é menor eque o país trabalhou com sucesso nos últimos anos para abrir novos mercados. “A dependência daeconomia brasileira com a economia americana já foi de 25%. Hoje é 12% e, seguramente, quandosairmos disso, vai ser menos que 12%. Vamos ampliar outros mercados. Nesses dois anos e meio dogoverno Lula, nós abrimos 400 novos mercados para produtos brasileiros. Crescemos na exportação ecrescemos no mercado interno”, ressaltou Marinho.
Com informações da Secretaria de Comunicação Social.
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