SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O número de jovens de 18 a 25 anos que fecharam acordos para quitar dívidas na plataforma Serasa Limpa Nome cresceu 49% entre janeiro e julho de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento divulgado pela Serasa.
Ao todo, mais de 1,5 milhão de jovens integrantes da Geração Z renegociaram débitos no período, e a participação desse grupo no total de acordos passou de 9,9% para 13,3%. O movimento contrasta com a queda de 4,7% registrada entre consumidores com mais de 65 anos.
A pesquisa foi feita com 2.923 jovens de 18 a 29 anos e aponta que 55% deles já assumem integralmente os próprios gastos mensais e 39% contribuem para o orçamento familiar. Mais da metade (57%) disse ter aprendido a buscar estabilidade financeira após crescer em um ambiente econômico instável.
Com o dinheiro que têm, segundo a Serasa, 51% dos jovens entrevistados pretendem economizar para comprar uma casa, um carro e outros bens maiores. Já 34% responderam que precisam pagar contas básicas, 33% que vão investir, 18% que gastarão com bem-estar, 10% que farão uma viagem e 7% que estão guardando para a aposentadoria. Cerca de 29% dos participantes disseram que pretendiam pagar dívidas.
Com mais de mil empresas parceiras, a Serasa oferece atualmente 623 milhões de propostas de negociação, com descontos de até 90%. As ofertas estão disponíveis no site (www.serasalimpanome.com.br), no aplicativo oficial da instituição e no WhatsApp (11) 99575-2096.
“Compreendendo pessoas com até 25 anos, muitos estão dando primeiros passos na vida profissional, e aproveitar os descontos agora pode evitar que as dívidas se transformem em um problema maior no futuro”, diz Patrícia Camillo, gerente da Serasa.
INADIMPLÊNCIA CONTINUA CRESCENDO
Apesar da entrada mais ativa dos jovens na renegociação, a inadimplência continua crescendo. O Brasil encerrou julho com 78,16 milhões de pessoas negativadas, o maior número do ano e da série histórica da Serasa.
O país soma 307 milhões de dívidas, que totalizam R$ 482 bilhões o equivalente a R$ 1.570,17 por débito. Bancos e cartões de crédito lideram as pendências (27,2%), seguidos por contas básicas como água, luz e gás (20,6%) e financeiras não bancárias (19,47%).
“São sete meses consecutivos de alta desde a última queda, em dezembro de 2024. Em todas as faixas etárias, regularizar as contas é o primeiro passo para sair do vermelho”, diz Camillo.