São Paulo, 12 de agosto de 2025 – A Automob divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025(2T25), com prejuízo líquido de R$ 38,7 milhões, acima do prejuízo líquido de R$ 27 milhõesregistrados no mesmo período do ano passado (2T24), e superior ao prejuízo de R$ 24,9 milhões doprimeiro trimestre deste ano.
Segundo a companhia, o resultado negativo é explicado pelo aumento do endividamento líquido e peloaumento das taxas de juros no período. “O resultado líquido atual ainda não captura o potencialde geração de valor da Automob, asinúmeras sinergias e processos de integração e otimização em andamento, os quais estão emestágio inicial de execução”, comentou a diretoria.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$116 milhões, alta de 42,5% em relação ao 2T24.
A margem Ebitda chegou a 3,8%, alta de 1,1 ponto percentual em relação ao 2T25. A companhiaafirmou que o resultado reflete o aumento da rentabilidade operacional na comparação anual pormeio da maior representatividade de serviços que possuem margens maiores.
A receita líquida foi de R$ 3,1 bilhões, alta de 1,2% em relação ao 2T24, e crescimento de 6,2%na comparação com o primeiro trimestre, impulsionada pelo desempenho positivo no segmento deveículos leves seminovos, caminhões e ônibus, resultado dos esforços da Companhia para aumentaras vendas nas mesmas lojas. “A crescente adoção do modelo de venda direta pelas montadoras temlimitado o crescimento do faturamento, já que, nesse formato, apenas a comissão é registrada comoreceita. Entretanto, a rentabilidade da Companhia permanece preservada, conforme observado no lucrobruto”, explicou a Automob.
O resultado líquido no trimestre foi negativo em R$ 38,7 milhões, acima do resultado negativo deR$ 27 milhões registrado no mesmo período do ano passado, explicado pelo aumento do endividamentolíquido e pelo aumento das taxas de juros no período. Na comparação com o trimestre anterior, oaumento do prejuízo líquido é explicado pela redução das margens operacionais ocasionadas peloaumento das despesas administrativas em relação ao volume de vendas.
A alavancagem medida pela dívida líquida / Ebitda Ajustado, em linha com os critériostradicionais utilizados pela holding SIMPAR, totalizou 3,7x no 2T25. A alavancagem seria de 1,5xquando excluído o estoque pago às montadoras (veículos que se converterão em caixa quandovendidos).
As vendas de veículos leves usados chegou a 8,2 mil carros usados, alta de 32% na comparaçãoanual. As vendas de veículos leves novos no varejo subiram 5%, chegando a 12,4 mil carros.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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