São Paulo, 15 de agosto de 2025 – A Gol divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25),com prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão, queda de 60,8% em relação prejuízo líquido de R$ 3,9bilhões registrado no mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o prejuízolíquido foi de R$ 155 milhões, alta de 28,7% em comparação ao primeiro prejuízo líquido doprimeiro semestre de 2024 (1S24).
“No primeiro semestre de 2025, atingimos nosso recorde histórico de bases operadas com frotaprópria, reforçando a reconstrução da oferta e aproveitando sua forte presença em hubsestratégicos no Brasil. A maior capilaridade de voos somada ao Foco no Cliente e à sua liderançaem pontualidade no Brasil por seis meses consecutivos, fez com que a Gol atingisse seu recorde emclientes transportados no período pós pandemia para um segundo trimestre, confirmando atrajetória da companhia dentro do seu planejamento para 2025”, destacou a Gol..
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês)recorrente foi de R$ 1,1 bilhão, alta de 67,7% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitdarecorrente foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 34,5% em comparação ao 1S24
A margem Ebitda recorrente chegou a 23,4%, alta de 6,3 pontos percentuais em relação ao 2T25. Noprimeiro semestre, a margem Ebitda recorrente foi de 25,5%, alta de 2,6 p.p em comparação ao 1S24.
A receita líquida foi de R$ 4,8 bilhões, alta de 22,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre,a receita líquida foi de R$ 10,4 bilhões, alta de 21% em comparação ao 1S24. Esse desempenhoreflete a combinação entre o crescimento de 19,2% do ASK (decorrente da expansão de frota e damaior oferta de voos) e o aumento de 3% do RASK (receita por assento-quilômetro) comparado com osegundo trimestre do ano anterior, alcançando 42,5 centavos, indicando a capacidade da Companhia emcapturar e incrementar a rentabilidade. O Crescimento da oferta internacional foi de 62,1% e nomercado doméstico chegou a 13,3%, refletindo a expansão estratégica da malha e maiorconectividade nacional e internacional.
O PRASK atingiu 38 centavos, um aumento de 4,1% no mesmo período, refletindo a capacidade daCompanhia de crescer a receita de forma sustentável. As unidades de negócio Smiles e GOLLOGcontinuaram a contribuir de forma relevante para o desempenho da Companhia, com um aumento de 13,2%nas outras receitas (vs 2T24).
A liquidez da Companhia atingiu R$ 5,4 bilhões no final do 2T25, sendo R$ 3,5 bilhões em caixadisponível e R$ 1,9 bilhão em recebíveis de cartão de crédito, representando 26,0% da receitados últimos doze meses. Em 30 de junho de 2025, os Empréstimos e Financiamentos contabilizados daGOL eram de R$ 16,6 bilhões. O passivo total de arrendamento era de R$ 10,2 bilhões. A dívidabruta total do 2T25 foi de R$ 26,4 bilhões, apresentando uma redução de 9,9% quando comparada ao2T24. A relação dívida líquida ajustada/EBITDA UDM atingiu 3,7x em 30 de junho de 2025,refletindo as negociações dentro do processo de Chapter 11 e sua nova estrutura de capital.
Desde o 2T24, a Gol devolveu 12 aeronaves Boeing NGs e recebeu 10 737-MAX, além de 2 cargueirosdedicados. Esse movimento resultou em um acréscimo líquido de 20 aerovanes operacionais, reduzindoo número de aeronaves não operacionais frente ao 2T24, mantendo sua estratégia alinhada ao planosustentável de recomposição de capacidade.
Em 30 de junho de 2025, a Gol possuía uma frota total de 141 aeronaves Boeing, sendo 57 737-MAX, 76737- NG e 8 cargueiros 737-800BCF. A frota da Companhia é 100% composta por aeronaves narrowbody dafamília Boeing 737, sendo 97% financiadas por meio de arrendamentos operacionais e 3% financiadaspor meio de arrendamentos financeiros.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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