O Smart Sampa, central integrada de monitoramento, chegou a 17 mil câmeras espalhadas por São Paulo. Em operação desde julho deste ano, a plataforma, que utiliza uma vasta rede de sensores via câmeras, com inteligência artificial e sistemas de geolocalização para coordenar serviços essenciais como a segurança, já impacta nos dados de furtos e roubos na região central, afirmou o secretário municipal de Segurança Urbana, Junior Fagotti – recentemente o Smart Sampa se integrou à Polícia Civil.
O programa também já está apoiando outras áreas, como Defesa Civil e gestão de áreas verdes, especialmente no enfrentamento a eventos naturais como chuvas, fortes ventos e suas consequências para a cidade. Fagotti disse à DC NEWS que essa integração permite respostas rápidas a crises ocasionadas por enchentes, quedas de árvores, acidentes de trânsito e falhas no fornecimento de energia, além de proporcionar uma gestão urbana mais eficiente e proativa.
O Smart Sampa combina tecnologias de Internet das Coisas (IoT), big data e inteligência artificial para monitorar a cidade em tempo real. Quando um cidadão faz uma solicitação via Central 156, por exemplo, o sistema processa a ocorrência e aciona automaticamente as equipes mais próximas, informando a situação e os recursos necessários para atendê-la.
Esse fluxo automatizado de informações reduz o tempo de resposta e permite uma alocação mais precisa de viaturas, equipamentos e pessoal. Fagotti afirmou que a Enel também tem sido notificada pela equipe do Smart Sampa no sentido de ampliar a oferta de informações e agilizar os atendimentos em áreas atingidas pela falta de energia.
De acordo com o secretário, o Smart Sampa ainda está em evolução e o objetivo é chegar a 40 mil câmeras. Por meio da tecnologia, já foram encontrados dez foragidos da justiça. Confira a entrevista.
