Brasília, 25 de agosto de 2025 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,766bilhões até o momento em agosto, com alta de 45,1% sobre agosto do ano passado. O dados foramdivulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços.
No período, as exportações cresceram 9,2% e somaram US$ 22,82 bilhões. As importaçõescresceram 2,5% e totalizaram US$ 18,06 bilhões. A corrente de comércio aumentou 6,2%, alcançandoUS$ 40,88 bilhões.
No acumulado Janeiro até 4º Semana de Agosto/2025, em comparação a Janeiro/Agosto 2024, asexportações cresceram 2,3% e somaram US$ 220,83 bilhões. As importações cresceram 8,7% etotalizaram US$ 179,09 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercialapresentou superávit de US$ 41,75 bilhões , com queda de -18,3%, e a corrente de comércioregistrou aumento de 5,1%, atingindo US$ 399,92 bilhões.
Exportações
Até a 4º Semana de Agosto/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 13,5% emAgropecuária, que somou US$ 5,08 bilhões; crescimento de 13,7% em Indústria Extrativa, que chegoua US$ 5,39 bilhões e, por fim, crescimento de 5,5% em Indústria de Transformação, que alcançouUS$ 12,21 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintesprodutos: Milho não moído, exceto milho doce ( 18,9%), Produtos hortícolas, frescos ourefrigerados ( 34,3%) e Soja ( 18,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (2,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 67,9%) e Óleos brutos de petróleo oude minerais betuminosos, crus ( 25,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada oucongelada (70,1%), Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos defiltrar ou depurar e suas partes (432,8%) e Veículos automóveis de passageiros ( 52,6%) naIndústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintesprodutos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -26,7%), Frutas enozes não oleaginosas, frescas ou secas (-4,7%) e Algodão em bruto (-35,0%) na AgropecuáriaOutros minerais em bruto (-26,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (-11,6%) e Minérios demetais preciosos e seus concentrados (-98,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços(-12,0%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos),farinhas de carnes e outros animais (-20,7%) e Plataformas, embarcações e outras estruturasflutuantes (-94,5%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 4º Semana de Agosto/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômicafoi o seguinte: crescimento de 3,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,33 bilhões; crescimento de7,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,09 bilhões e, por fim, crescimento de 2,2% emIndústria de Transformação, que alcançou US$ 16,53 bilhões. A combinação destes resultadosmotivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dosseguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 14,7%), Soja (196,0%) eLátex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 59,7%) naAgropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 12,2%), Minérios de níquel e seusconcentrados ( 526,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 63,6%) naIndústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (27,4%),Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (35,7%) ePartes e acessórios dos veículos automotivos (23,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveramdiminuição: Trigo e centeio, não moídos (-25,3%), Cevada, não moída (-57,5%) e Produtoshortícolas, frescos ou refrigerados (-16,6%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dosmetais de base (-23,4%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-38,2%) e Gás natural,liquefeito ou não (-37,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou deminerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodofrio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-28,3%) e Veículos automóveis de passageiros (-26,3%)na Indústria de Transformação
Dylan Della Pasqua / Safras News
Copyright 2025 – Grupo CMA
