São Paulo, 17 de setembro de 2025 – As taxas dos contratos futuros de DepósitosInterfinanceiros (DIs) operam em levemente baixa, praticamente estável, com os investidores emcompasso para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)e do Comitê de Política Monetária (Copom).
Thiago Pedroso, responsável pela área de renda variável da Critera, disse que “o fechamentoda curva de juros aqui nas últimas semanas está totalmente ligado com o início do ciclo de quedade juros nos EUA, e aumento relevante da chance de três cortes por lá. Por aqui, a maior parte domercado só espera cortes em janeiro, mas em compensação o dólar mais baixo tira mais pressão dainflação e menos risco desse corte não ocorrer ou até vir mais cortes o ano que vem”.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “em dia de decisão doFomc, em que esperamos um corte de 0,25%, investidores optam pela cautela, levando à sessão amenapara as bolsas no exterior. Juros caem levemente e dólar se recupera das perdas de ontem e sobe demaneira generalizada. Nas commodities, sessão negativa, com cobre sendo destaque de queda. Poraqui, Copom é o destaque de agenda, com os investidores de olho nas (possíveis) mudanças decomunicação do Banco Central. Assim, a abertura deve ser bem cautela, com Ibovespa abrindo comviés de baixa e dólar com viés de alta. Nos juros, taxas devem abrir de lado”.
Por volta das 12h51 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,885% de14,885% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 13,935%, de 13,950%, o DIpara janeiro de 2028 ia a 13,175%, de 13,195%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,065% de13,070% na mesma comparação. O dólar subia 0,20%, cotado a R$ 5,3087.
Soraia Budaibes e Paulo Holland (Safras News)
Copyright 2025 – Grupo CMA