Taxas oscilam em meio à queda das treasuries; espera por dados do mercado de trabalho

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São Paulo, 29 de setembro de 2025 – As taxas dos contratos futuros de DepósitosInterfinanceiros (DIs) oscilam em meio à queda das treasuries e espera de dados do mercado detrabalho aqui e lá fora ao longo da semana.

Mais cedo, Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, participou do evento do BC, e doItaú. Sobre a pesquisa Firmus, disse que ela não destoca do Boletim Focus. O diretor de PolíticaEconômica, Diogo Guillen, também participou do encontro e disse que a pesquisa vai ajudar napolítica econômica.

Já no evento do Itaú, Galípolo afirmou que a desancoragem das expectativas incomoda o BC, eque a meta é levar a inflação a 3%.

Em relação ao Focus, a Selic se manteve em 15,00%, 12,25%, 10,50% e 10,00%, todas para o fimdos respectivos anos de 2025 a 2028. A projeção para a inflação de 2025 teve recuo marginal, de4,83% para 4,81%, enquanto as estimativas de 2026 tiveram ligeira queda de 4,29% para 4,28%. Asprojeções para 2027 e 2028 se mantiveram estáveis em 3,9% e 4,0%, respectivamente.

Lucas Brigato, sócio da Ethimos Investimentos, disse que os juros chegaram a acompanhar astreasuries. “A condução mais rígida da Selic hoje projeta juros final menor. Enquanto o BancoCentral mantiver uma linha dura de juros a 15% ao ano, existe uma pressão maior de fechamento naspontas médias e longas. O Fed cortando juros também vira combustível [para corte aqui]. O mercadovai ficar atento à divulgação dos dados mercado de trabalho aqui [Caged] e lá fora [payroll,oque pode impactar na aceleração ou não de queda de juros”.

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, informou em boletim matinal, que”a semana marcada pelas divulgações dos PMIs globais e do payroll nos EUA, o rali nas ações detecnologia e guidance positivo da apoiam o avanço das bolsas no exterior. Juros e dólar caem,enquanto commodities têm dia misto, com o minério de ferro perdendo a média de 50 dias. Por aqui,IGP-M -avançou 0,42% em setembro-e ainda será divulgado o resultado primário, mas semana tem asdivulgações das notas do Banco Central, Pnad-Contínua e produção industrial. Hoje, destaquestambém para os discursos de Galípolo [Gabriel Galípolo, presidente do BC] e Guillen [DiogoGuillen, diretor de Política Econômica do BC]. Nos juros, reação inicial deve ser pautada peloFocus, mas taxas devem abrir com viés de baixa”.

Por volta das 13h (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,900% de14,895% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,020%, de 14,015%, o DIpara janeiro de 2028 ia a 13,330%, de 13,315%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,225% de13,225% na mesma comparação. O dólar caía 0,19%, cotado a R$ 5,3268.

Soraia Budaibes – soraia.budaibes@cma.com.br (Safras News)

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