Toyota Hiace é van com motor a diesel da Hilux e 16 lugares

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Toyota escolheu um lugar incomum para apresentar a van Hiace. O teste ocorreu no Autódromo Capuava, em Indaiatuba (interior de São Paulo). A pista estava cheia de cones, que evitavam arroubos de pilotagem ao volante de um veículo de quase seis metros e que pesa 2.640 kg, podendo carregar outros 1.080 kg.

O local foi escolhido pelas características do furgão. Com 16 lugares e PBT (peso bruto total) acima de 3.500 kg, exige carteira de habilitação categoria C, que permite dirigir alguns tipos de caminhão e tratores.

Apesar do porte, a Hiace tem direção leve e posição de dirigir confortável, bem melhor que a da picape Hilux, com quem compartilha o motor turbodiesel e as forrações dos bancos, entre outros detalhes. Mas o principal ponto em comum é a fama de durabilidade que acompanha os utilitários da marca japonesa.

A van é montada na Argentina. A Toyota estima que 2.000 unidades virão para o Brasil anualmente, o que representa cerca de um terço do total produzido. A maior parte dos componentes vem do Japão, que fabrica o utilitário desde a década de 1960.

O modelo atual pertence à sexta geração. Ao longo de sua história, a Hiace já teve mais de 6 milhões de unidades comercializadas, e há exemplares antigos que seguem rodando mundo afora.

Nesse novo segmento para a Toyota no Brasil, a confiabilidade conta muito, mas é preciso oferecer opções diante das possibilidades dos concorrentes. É um nicho liderado pela Renault Master, que se mantém na dianteira graças às combinações de versões e tamanhos.

Por enquanto, a Hiace chega na versão para passageiros, custando R$ 364.990. As opções para carga estreiam em novembro, de acordo com a montadora. Será possível fazer customizações para diferentes atividades, como UTI móvel, por exemplo.

Seu câmbio é automático, de seis velocidades. Nesse quesito, a única concorrente direta é a Ford Transit, que custa aproximadamente R$ 370 mil na versão de 18 lugares que dispensa as trocas de marchas.

Para ser competitiva, a van da Toyota abre mão de itens como ajuste elétrico dos retrovisores externos. Não há nem um comando interno: o motorista precisa meter o dedo nos espelhos para colocá-los na posição ideal. Os revestimentos são simples, semelhantes aos vistos nas versões mais em conta da picape Hilux.

A marca japonesa oferece opções de financiamento sem entrada e prazos que chegam a 60 meses, podendo ter parcelas intermediárias mais altas. Há também um plano de consórcio com 120 parcelas. São formas de atrair a clientela pelo bolso em um nicho cujo apelo racional prevalece na hora da escolha.

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