Trump diz que fez 'grandes avanços' com a Rússia, mas sem dar detalhes

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (17) em uma rede social que fez grande progresso na negociação com a Rússia. Ele media um acordo de paz para a guerra na Ucrânia.

“Grandes avanços com a Rússia. Fiquem ligados”, escreveu Trump. Está marcado para esta segunda-feira (18) uma reunião do presidente americano com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e líderes europeus nos Estados Unidos.

Rubio disse que Rússia e Ucrânia devem fazer concessões. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que foram pedidas concessões, mas não detalhou quais. Ele argumentou que não ajudaria expor as propostas e que as negociações só funcionam em privado.

Rússia teria concordado em ceder cinco regiões, segundo o enviado especial. Steve Witkoff deu a declaração à CNN, aparentemente se referindo a Donetsk, Luhansk, Kherson, Zaporizhzhia e Crimeia.

Trump incentivou Ucrânia a ceder territórios. O presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu de terminar a guerra se obtiver dois territórios que eles ocupam atualmente na Ucrânia —Donetsk e Lugansk, na parte leste. A proposta foi apresentada no encontro do russo com Trump, no Alasca.

Presidente americano respalda duas propostas russas. A primeira é tomar o controle total de dois oblasts (regiões administrativas) ucranianas e, depois, congelar a linha de frente em outras áreas que Moscou controla apenas parcialmente.

CÚPULA TERMINOU SEM ACORDO

A reunião no Alasca terminou após cerca de três horas sem acordo de cessar-fogo para a guerra na Ucrânia. “Nada foi fechado”, anunciou o republicano ao lado do russo, em entrevista à imprensa.

O encontro visava negociar um acordo de cessar-fogo. Zelenski não foi convidado para as conversas.

Trump definiu o encontro como “muito produtivo em várias formas” e com progressos, apesar do resultado. O republicano afirmou que há “uma boa chance” de chegar a um acordo e relembrou que milhares de pessoas estão sendo mortas na Ucrânia. Os presidentes trocaram elogios.

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