São Paulo, 11 de junho de 2025 – As vendas do comércio brasileiro apresentaram leve queda em maio,com uma retração de 0,1%, de acordo com o Indice do Varejo Stone (IVS). Em relação ao mesmoperíodo do ano anterior, a queda foi de 0,5%. O estudo, que acompanha mensalmente a movimentaçãodo varejo no país, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro.
“Os dados de maio indicam um cenário de estabilidade, sugerindo que a desaceleração da atividadeeconômica pode estar chegando ao fim. O mercado de trabalho voltou a dar sinais positivos, comqueda na taxa de desemprego e geração de empregos formais acima do esperado. Apesar disso, ocomprometimento de renda das famílias segue elevado e a inflação, embora tenha vindo abaixo dasexpectativas no último mês, ainda permanece em um patamar alto. Esses fatores mostram que, emboraexistam indícios de melhora, ainda é cedo para afirmar uma mudança estrutural no ritmo daeconomia”, avaliou Matheus Calvelli, cientista de dados e pesquisador da Stone.
O comércio digital registrou queda de 3,1%, enquanto o comércio físico teve alta de 0,5% no mês.No comparativo anual, o digital também apresentou retração, de 0,8%, e o físico seguiu em alta,com crescimento de 0,4%.
No recorte mensal, cinco dos oito segmentos analisados registraram alta em maio. Os resultadospositivos foram liderados pelo setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios,Bebidas e Fumo, com crescimento de 1,5%, seguido por Móveis e Eletrodomésticos (0,7%), ArtigosFarmacêuticos e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico(0,5%). Registraram queda os segmentos de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (2%), Combustíveise Lubrificantes (1,5%) e Material de Construção (0,7%).
No comparativo anual, o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria liderou o crescimento entreos segmentos analisados, com alta de 3,7%, seguido por Tecidos, Vestuário e Calçados (3,2%),Material de Construção (2%), Artigos Farmacêuticos (1,3%), Combustíveis e Lubrificantes (1,1%) eOutros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,6%). Entre os resultados negativos, o setor de Móveise Eletrodomésticos recuou 1,8%, enquanto o segmento de Hipermercados, Supermercados, ProdutosAlimentícios, Bebidas e Fumo, apresentou leve queda de 0,1%.
No recorte regional, 18 estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Amapá (6,9%), Acre(6,3%), Sergipe (5,8%), Piauí e Tocantins (5,1%), Mato Grosso (5%), Pernambuco (4,5%), Paraíba eRoraima (4,4%), Goiás (3,6%), Ceará (3,3%), Espírito Santo (2,8%), Bahia (2,2%), Pará (2,1%),Rondônia (1,9%), São Paulo e Minas Gerais (1,1%), Paraná (1%).
Já entre os estados com resultados negativos, o Mato Grosso do Sul apresentou a maior queda, de3,8%, seguido por Rio Grande do Sul (3,2%), Distrito Federal (2,7%), Rio de Janeiro (1,7%), SantaCatarina (1,4%), Rio Grande do Norte (1,3%), Maranhão (0,8%), Alagoas (0,2%) e Amazonas (0,1%).
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