SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A viúva de Charlie Kirk, ativista conservador assassinado em um campus universitário na semana passada, foi eleita por unanimidade nesta quinta-feira (18) como a nova CEO da Turning Point USA, grupo fundado por Kirk para mobilizar jovens eleitores para as causas republicanas.
A eleição de Erika Kirk, 36, pelo conselho da organização ocorre em um momento em que o futuro da entidade e seu papel na mobilização de jovens eleitores nas eleições de meio de mandato para o Congresso, no próximo ano, estão sob intenso escrutínio desde o assassinato do influenciador.
O presidente Donald Trump atribuiu a Charlie Kirk o mérito de ajudá-lo a aumentar a participação eleitoral jovem e a conquistar a Casa Branca. Foi também com a suposta premissa de ouvir a classe mais jovem que o ativista construiu sua carreira.
“Charlie preparou todos nós para um momento como este. Ele trabalhou incansavelmente para garantir que a Turning Point USA fosse construída para sobreviver até mesmo aos maiores desafios. E agora, é com grande orgulho que anunciamos Erika Kirk como a nova CEO e Presidente do Conselho da Turning Point USA”, anunciou o conselho.
Tyler Robinson, 22, é acusado de disparar o tiro de fuzil de um telhado que matou Kirk, 31, durante um evento no campus da Universidade do Vale de Utah, em 10 de setembro.
O estudante foi acusado de homicídio qualificado e outros seis crimes, incluindo obstrução da Justiça e intimidação de testemunha. O promotor do caso afirmou que Robinson foi acusado de homicídio qualificado porque colocou outras pessoas em grande risco de morte, teve como alvo Kirk por seu posicionamento político e sabia que menores de 18 anos testemunhariam o homicídio.
Após a acusação, a promotoria disse que buscará a pena de morte. Se um júri considerar Robinson culpado, sua defesa poderia apresentar fatores atenuantes para argumentar contra a sentença, como traumas de infância ou problemas de saúde mental.
Em um discurso em vídeo após o assassinato de Kirk, Erika sinalizou que assumiria a missão do marido de recrutar jovens americanos para causas conservadoras. Segundo a viúva, ela compartilha a fé cristã e os valores conservadores do marido. “Você não tem ideia do fogo que acendeu dentro desta esposa; os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra”, disse ela.
