Vodcas adulteradas, inclusive com metanol, matam ao menos 25 na Rússia

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ao menos 25 pessoas morreram neste mês na Rússia após consumirem vodkas adulteradas na região de São Petersburgo. Ao todo, 14 pessoas já foram presas.

Das 25 mortes, oito tiveram a causa confirmada como intoxicação por metanol. Exames periciais também mostraram níveis altos da substância nos corpos das vítimas, disse um médico à AFP. Uma pessoa está internada em estado grave em um hospital, informou a agência de notícias estatal russa Ria.

Informações preliminares indicam que os envenenamentos ocorreram através de bebidas produzidas por vendedores não autorizados. A promotoria regional confirmou na sexta-feira (26) que várias pessoas foram envenenadas como bebidas falsificadas no distrito de Slantsy.

Uma professora de jardim de infância e um homem de 78 anos foram os primeiros detidos no caso. Eles foram presos sob acusados de produção e venda de produtos perigosos contendo álcool, resultando na morte de várias pessoas. A professora de 60 anos seria responsável por fornecer o álcool ao aposentado, que fabricou e engarrafou o líquido em uma instalação improvisada, segundo a rede de televisão russa REN TV.

Outros 12 suspeitos de envolvimento na distribuição das bebidas alcoólicas adulteradas também foram detidos. Durante as buscas, mais de 1.300 litros de bebidas alcoólicas falsificadas foram apreendidas.

Três processos criminais foram abertos para investigar o caso. O gabinete do promotor público da região de São Petersburgo divulgou que realiza buscas em locais de possível distribuição e armazenamento das bebidas.

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