27% dizem não votar de jeito nenhum em Duda Salabert, líder em rejeição em BH, aponta Datafolha

Uma image de notas de 20 reais
As vantagens do atual ocupante do Edifício Matarazzo são maiores entre os evangélicos, os homens e aquelas pessoas com menor renda
Crédito: Divulgação ACSP

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – A deputada federal Duda Salabert (PDT) é a candidata à Prefeitura de Belo Horizonte com maior nível de rejeição junto aos eleitores da capital mineira, aponta pesquisa Datafolha. São 27% os que afirmam que não votariam nela de jeito nenhum.

O levantamento foi realizado nos dias 20 e 21 de agosto e ouviu 910 pessoas na capital mineira. A margem de erro é de três pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo.

Os outros nove candidatos à prefeitura da capital mineira aparecem empatados tecnicamente no nível de rejeição, aponta o instituto.

O deputado estadual Bruno Engler (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador licenciado Carlos Viana (Podemos) e o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), aparecem com 20%.

Disseram que não votariam de forma alguma no deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo), 18% dos entrevistados. O mesmo percentual aparece para o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), e para o deputado federal Rogério Correia (PT), apadrinhado pelo presidente Lula (PT).

Indira Xavier (UP) é rejeitada por 16%, e Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO), por 14%. Há ainda 4% dos entrevistados que disseram rejeitar todos, 6% que afirmaram não rejeitar nenhum, e 12% que não opinaram.

Salabert é a única candidata transgênero à prefeitura nas capitais e uma das nove candidatas trans ao Executivo municipal em todo o país. Ela é mais rejeitada entre homens (33%) do que mulheres (22%) e enfrenta rejeição acima da média entre evangélicos (42%).

O instituto também perguntou aos eleitores se eles votam em determinado candidato porque ele é o ideal ou porque não há outra opção melhor. Dos entrevistados, 53% afirmaram votar no candidato ideal, enquanto 45% justificaram a escolha por não haver outra alternativa melhor.

Duda Salabert aparece numericamente com o maior índice de candidata ideal, com 67%. Considerando-se a margem de erro desse estrato da amostra, ela está empatada nesse quesito com Tramonte (52%), Engler (59%) e Rogério Correia (58%).

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