Cielo: 73% dos varejistas usam dados, mas 57% deixam de analisar a concorrência

Uma image de notas de 20 reais
As principais aplicações de uso de dados estão concentradas em ações promocionais
(Freepik)
  • Pesquisa revela que, entre varejistas que já empregam dados, maioria (37%) concentra aplicações em ações promocionais
  • Para os varejistas médios, falta de um profissional responsável pela análise é o limitador principal para adoção de insights estratégicos
Por Victor Marques

[AGÊNCIA DC NEWS]. A pesquisa Uso de Dados Pelo Varejo da Cielo em parceria com a Expertise, divulgada em julho deste ano, revelou que 73% dos gestores utilizam dados estruturados para orientar suas decisões, mas 57% não recorrem a instrumentos mais avançados para realizar análises de maior profundidade, como pesquisas de concorrentes ou de negócios similares. “Existe oportunidade para essa realidade ser alterada. É preciso incluir esses comerciantes no universo de analytics”, afirmou Estanislau Bassols, CEO da Cielo.

Dos 210 comerciantes consultados, entre os que já empregam dados, as principais aplicações estão concentradas em ações promocionais (37%), programas de fidelização e descontos (36%), definição de preços (36%) e escolha do mix de produtos e serviços (27%). A personalização da experiência do cliente aparece em apenas 23% dos casos; 22% utilizam dados para definir canais de divulgação e venda, e 21% para identificar novos públicos‑alvo.

Enquanto grandes redes dispõem de equipes dedicadas à análise de dados, o varejista médio enfrenta obstáculos práticos. A ausência de um profissional ou time responsável pela análise, apontada por 53% dos entrevistados, limita a adoção de insights mais estratégicos. Ainda assim, as áreas que mais exploram dados no dia a dia são Vendas (89%), Marketing (85%), Experiência do Cliente (82%) e Finanças (71%).

Escolhas do Editor

Quanto ao futuro, 52% dos gestores acreditam que o uso de dados será imprescindível na tomada de decisões do varejo nos próximos cinco anos, e 49% apontam a inteligência artificial generativa como a tecnologia de maior impacto. Entre os desafios apontados, 55% citam a necessidade de treinar equipes em boas práticas de uso de dados, 19% mencionam preocupações com ameaças cibernéticas e 11% com mudanças regulatórias.

Voltar ao topo