ACSP concede colar Carlos de Souza Nazareth, sua maior honraria, a lojas maçônicas paulistas

Uma image de notas de 20 reais
Cerimônia de entrega do colar Carlos de Souza Nazareth, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
(Andre Lessa/Agência DC News)
  • Recebem o colar em 2025 a Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, o Grande Oriente do Brasil de São Paulo e o Grande Oriente Paulista
  • Colar reverencia o Movimento Constitucionalista de 1932 e leva o nome do presidente da ACSP da época, Calos de Souza Nazareth
Por Da Redação

[AGÊNCIA DC NEWS]. Em cerimônia realizada na tarde de terça-feira (15), na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, foram entregues à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, ao Grande Oriente do Brasil de São Paulo e ao Grande Oriente Paulista o colar Carlos de Souza Nazareth, a maior honraria da ACSP. Os três homenageados deste ano se somam a outros 72 contemplados desde 2004 – no ano passado, os homenageados com o colar foram o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e o Rotary Club de São Paulo.

O colar Calos de Souza Nazareth é uma honraria criada para reverenciar o Movimento Constitucionalista de 1932. Souza Nazareth era o presidente da Associação Comercial de São Paulo à época da revolução. Como consta no documento oficial sobre a cerimônia, a ACSP e seu presidente não apenas apoiaram seus associados como deram “retaguarda àqueles que iam para as fileiras armadas durante a Revolução Constitucionalista”. Souza Nazareth comandou pessoalmente um sistema de suprimentos e apoio logístico ao exército paulista, integrado por militares e civis, que combateu a ditadura de Getulio Vargas em nome da restauração dos direitos constitucionais.

Foi a ACSP sob sua liderança que organizou a arrecadação de donativos e suprimentos e controlou a distribuição de material bélico, além de coordenar ainda a emblemática Campanha do Ouro pelo Bem de São Paulo. Paulistano nascido em 1899, tinha 33 anos quando presidia a ACSP durante a revolução. Com o fim do movimento de 1932, foi preso e deportado para Portugal, regressando ao Brasil dois anos depois, tornando-se deputado estadual. Morreu em 28 de março de 1951, aos 52 anos. Seus restos mortais estão depositados no Obelisco do Ibirapuera.

Em nome das instituições homenageadas receberam o colar Jorge Anysio Haddad (grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo), Ruberval Ramos Castello (grão-mestre do Grande Oriente do Brasil de São Paulo) e Fernando Fernandes (sereníssimo grão-mestre do Grande Oriente Paulista). A maçonaria no estado de tem hoje cerca de 50 mil integrantes.   

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