Itaú BBA divulga carteira de Fundos Imobiliários de março

Uma image de notas de 20 reais

Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

São Paulo, 6 de março de 2025 – O Itaú BBA divulgou a carteira recomendada de FundosImobiliários de fevereiro, composta por 12 ativos, com 60% de exposição a fundos de tijolo e 40 exposição a fundos de ativos financeiros. Para o mês, a carteira manteve os mesmos fundos emrelação a fevereiro. São eles: HGCR11, KNCR11, KNUQ11, KNIP11, BRCO11, KNRI11, BTLG11, PVBI11,RBRP11, HGRU11, HSML11 e XPML11. Atualmente, a carteira está dividida da seguinte forma: AtivosFinanceiros (40%), Galpões Logísticos (22,5%), Lajes Corporativas (15%), Shopping Centers (15%) eVarejo (7,5%).

Segundo o relatório, com a composição atual do portfólio, a Carteira Renda com Imóveisapresenta dividend yield (retorno do dividendo) corrente de 11,2%, o que corresponde a um prêmio de3,36 pontos porcentuais (pp) sobre o Tesouro IPCA+ 2035, e abaixo da média ponderada do dividendyield do Ifix, que está em 12,5%. Na escolha dos FIIs da carteira, o Itaú priorizou ativos deelevada liquidez, gestão experiente e com portfólios de qualidade.

Após uma sequência de cinco meses de queda, o mercado de Fundos Imobiliários registrouvalorização em fevereiro. O Indice de Fundos Imobiliários (Ifix) encerrou o mês comvalorização de 3,3%. Já a Carteira Renda com Imóveis do Itaú BBA teve uma performance em linhacom o Ifix, com 3,3%.

“Olhando para a composição atual do Ifix, os piores desempenhos setoriais em fevereiro, na média,vieram dos fundos de varejo (-4,7%) e híbridos (-3,6%). Em contrapartida, os fundos de ativosfinanceiros (2,7%) mostraram a melhor performance no mês. Apesar da recuperação, não vemosmudanças para o curto prazo: temosressaltado que estamos diante de um cenário volátil. Para um movimento estrutural de alta,precisaríamos observar mudanças macroeconômicas que, até o momento, não aconteceram”, concluiuo BBA.

CONJUNTURA

Em relação aos fundos de tijolo, com o ciclo de alta da taxa de juros, eles são os maisprejudicados. O movimento de queda visto nos últimos meses segue apresentando oportunidades para umposicionamento de longo prazo o que não quer dizer que tenhamos chegado ao fundo, já que aindaestamos no ciclo da alta da Selic. Mas destacamos que, mesmo com as perspectivas de juros maisdesafiadoras para o mercado de fundos imobiliários, os resultados operacionais dos principaissegmentos do mercado imobiliário estão positivos, como evidenciando na seção inicial desterelatório. “Portanto, mantemos nossa visão de que o momento pode ser favorável para o início deuma montagem de posição para o longo prazo, por meio de fundos de boa qualidade e que operam comdescontos relevantes no momento.”

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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