89% dos eleitores são a favor de câmeras corporais na GCM em SP, indica Datafolha

Uma image de notas de 20 reais
Do total de candidaturas registradas nas capitais, apenas 40 serão lideradas por mulheres, o que equivale a 20,8% dos candidatos às prefeituras
Crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O uso de câmeras corporais por guardas civis municipais é apoiado por 89% dos eleitores da cidade de São Paulo, mostra pesquisa Datafolha.

Atualmente, o equipamento não é utilizado na GCM (Guarda Civil Metropolitana) na cidade. Apenas a Polícia Militar, comandada pelo governo do estado, conta com as câmeras, acopladas aos uniformes dos agentes.

Os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB) já disseram ser a favor de implementar a medida na GCM.

Para 20% dos entrevistados, a segurança deve ser a prioridade do próximo da prefeitura. As prefeituras não respondem pelo policiamento, e as GCMs têm papel secundário na segurança pública. Fazem, principalmente, a proteção de prédios públicos.

Em seguida na lista de prioridades, saúde e educação aparecem empatadas, com 18%.

Em um patamar mais baixo, as prioridades que aparecem são: a situação dos moradores de rua (10%), o emprego (9%), a habitação (7%), a situação da cracolândia (5%), o transporte coletivo (4%), as enchentes (3%), a conservação de calçadas, ruas e avenidas (2%), o trânsito (2%), a limpeza urbana (1%) e preparar a cidade para as mudanças climáticas (1%).

As preocupações dos paulistanos seguem na mesma linha do que a pesquisa Datafolha mostrou em março deste ano, quando 23% dos entrevistados concordaram que a segurança era o maior problema da cidade de São Paulo, seguida da saúde, com 16%. Enchentes e canalização do esgoto vinham em seguida, citados por 9%.

Em comparação com um ano atrás, a maioria concorda que andar na cidade de São Paulo depois de escurecer está muito inseguro (54%). Os demais se sentem pouco inseguros (25%), mais ou menos seguros (17%) ou muito seguros (4%).

Entre o eleitorado feminino, a sensação de insegurança prevalece. A maioria das mulheres (62%) se sentem muito inseguras, antes 46% dos homens -o índice também é mais elevado entre eleitores com 60 anos ou mais (64%).

Em relação à utilização e avaliação dos serviços de saúde municipal, 67% afirmaram ter usado algum serviço no último ano. As UBSs (unidades básicas de saúdes) foram os principais serviços buscados pela população (59%).

Além disso, 41% também buscaram atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), 37% foram a uma AMA (Assistência Médica Ambulatorial), 27% buscaram um Hospital Municipal e 6% recorreram a um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

A pesquisa solicitou que os eleitores atribuíssem notas de 0 a 10 para os serviços municipais. As médias variaram entre 6,4 para os hospitais municipais e 7,6 para os CAPS. Além disso, as AMA’s tiveram nota média 6,9, as UBS’s, 6,8, e as UPA’s, 6,6.

O Datafolha ouviu 1.204 eleitores nos dias 20 e 21 de agosto na capital paulista. O levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, tem registro na Justiça Eleitoral sob o número SP-08344/2024.

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