Tabata critica gestão Nunes em SP e chama Marçal de 'bobo de corte'

Uma image de notas de 20 reais
As vantagens do atual ocupante do Edifício Matarazzo são maiores entre os evangélicos, os homens e aquelas pessoas com menor renda
Crédito: Divulgação ACSP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A candidata Tabata Amaral (PSB) deu início à campanha para a Prefeitura de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (16), na Brasilândia. A atual deputada federal disse apostar na educação, criticou a gestão Nunes e o estilo de Pablo Marçal (PRTB) nos debates.

Ao lado de sua vice na chapa, Lúcia França, ela conversou com mães de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Milton Campos, que teve um dos piores desempenho do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A candidata do PSB firmou um compromisso de tornar o colégio um dos melhores da capital, caso assuma a prefeitura.

Tabata afirmou que se eleita vai possibilitar que o “filho do rico tenha as mesmas oportunidades que o filho do pobre”. Ela criticou a gestão de Ricardo Nunes (MDB) e chamou o candidato Pablo Marçal (PRTB) de “bobo da corte” das eleições de São Paulo.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, a candidata do PSB tem 7% das intenções de voto e está na 5ª colocação, atrás de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB).

Em entrevista à TV Record nesta semana, ela afirmou que sabe que é a candidata menos conhecida, mas acredita que com o início dos debates deve crescer o conhecimento entre os eleitores sobre sua trajetória -segundo a pesquisa Datafolha, ela é conhecida por 58% da população, já Datena é por 96%.

Ela deve investir em compromissos na rua, aparecer em debates e sabatinas. A candidata também pretende manter sua campanha nas redes sociais, onde aposta em uma série de vídeos em que conta a história da sua vida.

A deputada federal criticou a atuação do candidato do PRTB nos últimos debates. “A estratégia dele [Pablo Marçal] é ser o bobo da corte, gerar cortes para ganhar dinheiro às custas do povo e fazer seu nome para uma futura candidatura a deputado.”, afirmou.

Ela citou sua carreira política e as críticas que recebeu como exemplo.

“A vida real é muito diferente da virtual. Passei seis anos sendo cancelada pela esquerda e pela direita, muita gente estava no Twitter e dizia que eu não me elegeria nem para síndica”, afirmou ela, que foi eleita deputada federal por São Paulo, em 2018, e se reelegeu em 2022, com 337.873 votos, sendo a sexta mais votada no estado.

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